quarta-feira, 2 de novembro de 2011

HORIZONTE

Por Jean Narciso Bispo Moura

Imaginar-me em miniatura no horizonte
Afasto-me,
Abdico na linha quase invisível
Mais longe de que eu era
Fico do começo
Esqueço algum ponto vital
A pedra angular se distancia de minha íris.
Voltar para a palavra
Ouvir a voz em minha ida para Damasco
No lugar de Paulo de Tarso
Parece eqüidistante.
Arredio eu contemplo a pedra de Jacó e a de poeta.
Que não são travesseiros do mesmo sono.

(Publicado originalmente na Revista Cerrado Cultural nº 03/2009)

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