quarta-feira, 2 de novembro de 2011

HUMANO

Por Pedro Du Bois (Itapema, SC)

Na sujeição a fraqueza
como relógio emociona.
O choro declarado repõe
a sensibilidade. Simplifica.
Dignifica. Democratiza.
A lágrima não derramada
inunda o sentido: desanda
a máscara. Amoldada.
A criança ressurgente
diz do tempo. Sujeito
objetado à história.
Desfeito efeito.
Dispostos versos
no marco do crescimento:
trajeto e obstáculo.
Desacompanhada sombra
em que o vulto se certifica
como humana forma.

Um comentário:

  1. Caro Paccelli, eu é que agradeço - como sempre - pelos destaques. Abraços, Pedro.

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