quinta-feira, 1 de outubro de 2015

CORDEIRO

Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC)

Dedico o poema
à lenda do cordeiro sem cabeça
dos confins do universo

peço a gentileza da devolução
das ofensas proferidas em verbos.

Recito o verso atravessado
no espaço entre desencontros
e a vontade de estar junto.

Ofereço minha cabeça a prêmio

satisfeito na ilusão da permanência.

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