terça-feira, 1 de dezembro de 2015

POEMA PARA NÃO MORRER

Por Terezinha Manczak (Blumenau, SC)
Flui das mandrágoras o efeito desmedido
De ternura e canto em meu peito afoito
Antevendo o destino das metáforas
 
Rumo ao núcleo do desconhecido
Aquarelas de manhãs inesperadas
Fragmentos de romances não escritos
 
Alma do mundo em corpo de espanto
Papéis de parede esmaecidos
Auroras rompem a casca das manhãs
 
Frutos e quimera de lavouras vãs
Na textura da dor, a pele arde
Rubro desejo e primavera
 
Espera:cedo ou tarde, o amor

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