segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

DESDIZER

Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC)

Absorto. Rezo indistintos espíritos: sofro
a materialidade do ato no desconsolo
por estar sozinho. Entrego ao nada o destino
e o predador avança suas presas. Sou
presa fácil. Destruo a casa no evitar
dizer sobre o pai. O pântano interior
congela a imagem no submerso
transfigurado em herói. Acordo
em orações ligeiras: em perigo
acudo ao dito pelo não dito.


Um comentário:

  1. Falou muito no meu coração, profundamente a ponto de me levar as lagrimas.

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