sexta-feira, 1 de abril de 2016

NO VALE DO ESQUECIMENTO PERPÉTUO

Por Samuel da Costa (ALB, Anápolis, GO)

Quando a malta passar
Não vão me encontrar
Pois há tempos não me encontro
Onde eles pensavam que eu estaria
***
Faz muito tempo que parti
Fui até o Vale do esquecimento perpetuo
Colher negras flores
Para o meu negro funeral de ontem
***
Quando a turba ensandecida passar
Sedenta por sangue inocente
Não vão me encontrar
Pois há séculos
Não estou mais estático
Como eles pensam que estava


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