terça-feira, 1 de novembro de 2016

QUANDO O VENTO

Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)

Soprou-me
Em razão sucinta,
Afirmação doída,
Sequei todas as gotas
De cristais.
***
Nas linhas retas
Do velho caderno
Dei o ponto final;
Virei a página obscura
E saí da minhas loucura!
***
Não sou anjo;
Não sou santo;
Não sou o que você acha.
Não remendei os retalhos.
****
Não colei os cacos;
Deixo tudo assim
Por isso mesmo;
Pela metade
Faço-me por inteira!


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