Por
Samuel da Costa (ALB, Anápolis, GO)
Para Luana D'Oliveira
Pela
manhã
Tu
vens sem pedir licença
Aos
deuses e deusas
Como os teus inebriantes beijos
Em um doce e breve despertar
***
Pela
manhã
Na
nossa aurora vermelha
São
as tuas juras de amor eterno
Em
belos versos
Dizer-me:
-
Para sempre vou te amar!
***
São
flores brancas e diáfanas
Vagas
Nevoentas
Nas
tuas mãos
Que
vens me ofertar
Elas
simplesmente sussurram-me:
-
Não chores, pois nunca vou te abandonar!
***
Depois
me vem à lasciva lembrança
Da
noite passada!
São
os nossos corpos nus
Na
nossa sacrossanta alcova
Em
um belo valsar
***
Pela
manhã vens tão belo
Dizer-me
-
Não ficaras sozinha...
Para
sempre vou te amar
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