QUANDO SERÁ O FIM DO MUNDO?

Por Humberto Pinho da Silva (Porto, Portugal)

 

De menininho escutava muitas vezes, a parentes e amigos, que visitavam a nossa casa, afirmando: que o fim do mundo era no ano de dois mil; " De mil passarás, mas de dois não passarás!" Devo declarar, em abono da verdade, que sempre duvidei; mas interrogava-me: quando será?

Chegou a almejada viragem de século. Muitos, aflitos, galgaram montanhas em oração; outros, após muito calcular marcaram datas; Nostradamus disse que era em 1999; alguns do Instituto de Tecnologia de Massachasett prediziam 2030; mas o que esclarece a Bíblia – o que disse, Jesus sobre a Parúsia – " Quanto aquele dia e hora ninguém sabe nada, nem sequer os anjos dos Céus, mas somente o Pai" - Mt24:36

Vejamos, agora, o que narra o Novo-Testamento de Escatologia:

Jesus saiu do Templo pela Porta Oriental, ao escurecer, para repousar em Betânia. Os apóstolos, entretanto, admiravam a solidez, a grandeza do templo. Jesus, então, disse-lhes angustiado: " Em verdade vos digo: não ficará aqui pedra sobre pedra – MT24:2 – Isso aconteceu no ano 70, no tempo de Tito, apesar de este o não desejar.

Chegados ao Monte das Oliveiras, Jesus sentou-se, olhando Jerusalém. Os que O acompanhavam interrogaram-No – Pedro, Tiago, João e André – (Mc13:3) – "Quando acontecerá essas coisas, e quais são os sinais do fim do mundo” – Mc13:4

Jesus respondeu-lhes: " É mister que se pregue o Evangelho a todos para que a parúsia se inicie – Mt24:14

Serão dias de tribulação: haverá falsos profetas, mas não acrediteis neles, apesar de fazerem feitos extraordinários; o Sol obscurecerá; a Lua, não dará claridade; e os astros, caíram.... Então o Filho do homem, com os anjos, descerá do Céu e sentar-se-á num trono magnifico, para julgar: os homens serão apartados, à direita (as ovelhas); os maus (os cabritos,) à esquerda – Mt24:23-31

Quando o minúsculo globo azul, perdido no imenso Universo negro, será destruído?

Em que época chegará o Fim do Mundo, segundo a Bíblia?

 

Quando se conjugarem, numa geração, todas estas condições:

Quando os homens se escandalizarem e se traírem uns aos outros – Mt24:10

Quando a apostasia se generalizar. - II Tessalonicenses2:3/I Timóteo4:1,2

Quando se multiplicar a iniquidade, e o Amor se esfriar – Mt24:12

Quando se ouvir falar de guerras e tumultos – Lc21:9/Mt24:6

Quando se for odiado por causa do nome de Jesus – Mt21:9/Lc21:9,10

Quando se ouvir falar de acumulações de dinheiro – Tiago5:1,3

Quando o saber e o conhecimento (viagens, turismo?) se multiplicarem - Daniel12:4

Quando se falar muito de paz e segurança. - I Tessalonienses5:3

Quando aparecer o ditador: a besta do Apocalipse17:17

Quando a Boa-nova for pregada a todos os povos – Mt24:14

Haverá: também fomes, secas, pestes e terramotos, por toda a parte – Lc21:11

Claro é que tudo isso será prenúncio do fim, mas não o fim. Jesus avisou: é dever de todos estarem preparados e atentos, sem alarmismo, aos sinais. Jesus afirmou ainda: só o Pai é que conhece o dia e hora em que isso acontecerá – Mt24:36/Tg5:2,3

Recomendo com veemência, aos cristãos e não cristãos, a lerem o Novo-Testamento, os versículos que se referem ao " Discurso Escatológico"

 

Cf :  Bíblia Sagrada ( Pontifício Instituto Bíblico de Roma) - Ed. Paulinas.

La Saint Bible ( L'Ecole Biblique de Jerusalem)- ed. du Cert. Paris.

REPLEÇÕES SOBRE A SOCIEDADE

Por Humberto Pinho da Silva (Porto, Portugal)


No tempo dos meus antepassados, a Família era constituída, pelos: avós, pais e filhos. Ainda no primórdio da segunda metade do século XX, assim acontecia, principalmente no interior.

Mas o Mundo Ocidental evoluiu; ou será que involuiu? Foi infetado pela Nova Moral; e o núcleo familiar excluiu, mormente nas grandes cidades, os avós, apartando-os para lares ou simplesmente abandonando-os nos hospitais ou na rua.

O facto da mulher ter entrado, em força, no mundo do trabalho, nas últimas décadas, contribui, em parte, quantas vezes por falta de tempo, para essa triste realidade; assim se vão desaparecendo: raízes, memórias, tradições e costumes, que são determinantes para agregar a Família, e ajudar a unificar o País.

A ausência de conviveu entre os membros da Família, pelo facto de passarem a maior parte do dia fora do lar, contribui, ainda mais, para a desagregação da Família. A falta de legislação que facilite a união dos conjugues, pode ser uma das explicações para a dissolução de muitos agregados familiares.

Verifica-se, também, que ano após ano, a comunidade tem-se tornado mais egoísta e mais agressiva. Analisa-se isso nos estados desportivos e em manifestações de rua.

A crispação existe, igualmente, no seio da Família. Na última campanha eleitoral, no Brasil, houve agregados familiares, que tomaram posições radicalmente opostas: pais e filhos desentenderam-se, a ponto de se separarem; e a coletividade encrespou-se como nunca.

Para se evitar a ausência materna do lar, no último quartel do século XX, político de vários países, entre eles Mário Soares, consideravam que a presença da mãe era insubstituível na educação dos filhos. Chegou-se a ventilar recompensar monetariamente, as que preferissem ficar em casa, cuidando das crianças, infelizmente não passou de boas intenções.

Por sua vez o Estado, nas últimas décadas tem pretendido educar, na escola, mesmo conhecendo, que muitas vezes, está contra a vontade dos progenitores.

Ao reeducar, a escola, inculca ideologias políticas, religiosas, conceitos morais, comportamentos, e condutas de vida, diferentes das ensinadas em família, e cria assim, instabilidade, provocando desentendimentos entre pais e filhos.

Esquecem-se que a globalização, e a recente vaga de imigrantes na Europa, trouxe novas crenças, comportamentos, e tradições diferentes da dos indígenas.

Deve-se – a meu ver, – respeitar as minorias, mas sem esquecer a maioria; ou a que ainda o é. Por isso a escola, apenas deve ensinar e não educar.

Naturalmente cabe aos pais educar, como querem, seus filhos, e ao Estado, na escola, ensiná-los.

Em ditadura, o Estado totalitário, tenta moldar as mentes em formação, de forma que todos pensem de igual modo, ou não se pense nada. Porém, em democracia, é inconcebível.

Pretendo, com essa crónica, esboçar temas que preocupam a sociedade, afim de o leitor refletir sobre o assunto. Lembro que o bem-estar de todas as Famílias, é o bem-estar da nação, visto que um país, não é mais que o conjunto de todas as Famílias.

DONA POETA, A LOUCA DO ROMANTISMO

Por Liécifran Borges Martins (Cariacica, ES)

Dona poeta é a louca do romantismo.

É romantismo ao extremismo.

Exigente e cheia de princípios.

Valores éticos, morais e cristãos.

Dona poeta é romântica e bela. 


Seu cavaleiro cuidado comigo.

Eu sou a louca do romantismo.

Sou ao extremismo.

Chego até ser nazista.

Passo a ser terrorista.


Tem que ter postura

de cavaleiro.

Trazer mil rosas e 

bombons para mim.

Um jardim de flores tem que me dar.


Inteligente, moço criativo,

cristão e me impressionar.

Cantar para mim em pleno lunar.

Sou exigente meu amor.

Não vou aceitar qualquer amor.


Dona poeta é a louca do

romantismo.

É romantismo ao extremismo.

É nazismo ou fascismo?

É romantismo infinito.


MEU VELHO PAI

Por Liécifran Borges Martins (Cariacica, ES)

Meu velho pai me

ensinou a trabalhar.

A estudar e focar.


Aprendi a lidar com

o mundo cruel.

A tomar decisões por mim.

A seguir o melhor aqui.


Deixei os sentimentos

ao céu fluir.

A empatia brotar em mim.

A seguir o melhor aqui.


Plantei na roça.

Colhi algodão.

É não quis parar de trabalhar.

Até rico ficar.


Meu velho pai

me ensinou a trabalhar.

Estudar e lutar por mim.

Até o pôr do sol vim.



SEMPRE AMOR

 Por Liécifran Borges Martins (Cariacica, ES)

Te amo para sempre.

Para sempre amor.

O amor nasceu a 

sete cor.


Vem flutuar.

Aqui é o seu lugar.

Para sempre eu 

vou te amar.


O amor para 

sempre reinará.

Sempre eu vou

te amar, ar, ar.


Sempre amor.

Sempre amar.

Para sempre

amor será.