Revista literária virtual de divulgação de escritores, poetas e amantes das letras e artes. Editor: Paccelli José Maracci Zahler Todas as opiniões aqui expressas são de responsabilidade dos autores. Aceitam-se colaborações. Contato: cerrado.cultural@gmail.com
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
QUANDO SERÁ O FIM DO MUNDO?
Por Humberto Pinho da Silva (Porto, Portugal)
De menininho escutava muitas
vezes, a parentes e amigos, que visitavam a nossa casa, afirmando: que o fim do
mundo era no ano de dois mil; " De mil passarás, mas de dois não
passarás!" Devo declarar, em abono da verdade, que sempre duvidei; mas
interrogava-me: quando será?
Chegou a almejada viragem de
século. Muitos, aflitos, galgaram montanhas em oração; outros, após muito
calcular marcaram datas; Nostradamus disse que era em 1999; alguns do Instituto
de Tecnologia de Massachasett prediziam 2030; mas o que esclarece a Bíblia – o
que disse, Jesus sobre a Parúsia – " Quanto aquele dia e hora ninguém
sabe nada, nem sequer os anjos dos Céus, mas somente o Pai" - Mt24:36
Vejamos, agora, o que narra o
Novo-Testamento de Escatologia:
Jesus saiu do Templo pela Porta
Oriental, ao escurecer, para repousar em Betânia. Os apóstolos, entretanto,
admiravam a solidez, a grandeza do templo. Jesus, então, disse-lhes angustiado:
" Em verdade vos digo: não ficará aqui pedra sobre pedra – MT24:2 – Isso
aconteceu no ano 70, no tempo de Tito, apesar de este o não desejar.
Chegados ao Monte das
Oliveiras, Jesus sentou-se, olhando Jerusalém. Os que O acompanhavam
interrogaram-No – Pedro, Tiago, João e André – (Mc13:3) – "Quando
acontecerá essas coisas, e quais são os sinais do fim do mundo” – Mc13:4
Jesus respondeu-lhes: " É
mister que se pregue o Evangelho a todos para que a parúsia se inicie – Mt24:14
Serão dias de tribulação:
haverá falsos profetas, mas não acrediteis neles, apesar de fazerem feitos
extraordinários; o Sol obscurecerá; a Lua, não dará claridade; e os astros,
caíram.... Então o Filho do homem, com os anjos, descerá do Céu e sentar-se-á
num trono magnifico, para julgar: os homens serão apartados, à direita (as
ovelhas); os maus (os cabritos,) à esquerda – Mt24:23-31
Quando o minúsculo globo azul,
perdido no imenso Universo negro, será destruído?
Em que época chegará o Fim do
Mundo, segundo a Bíblia?
Quando se conjugarem, numa
geração, todas estas condições:
Quando os homens se
escandalizarem e se traírem uns aos outros – Mt24:10
Quando a apostasia se
generalizar. - II Tessalonicenses2:3/I Timóteo4:1,2
Quando se
multiplicar a iniquidade, e o Amor se esfriar – Mt24:12
Quando se ouvir falar de
guerras e tumultos – Lc21:9/Mt24:6
Quando se for odiado por causa
do nome de Jesus – Mt21:9/Lc21:9,10
Quando se
ouvir falar de acumulações de dinheiro – Tiago5:1,3
Quando o saber e o conhecimento
(viagens, turismo?) se multiplicarem - Daniel12:4
Quando se
falar muito de paz e segurança. - I Tessalonienses5:3
Quando aparecer o ditador: a
besta do Apocalipse17:17
Quando a
Boa-nova for pregada a todos os povos – Mt24:14
Haverá: também fomes, secas,
pestes e terramotos, por toda a parte – Lc21:11
Claro é que tudo isso será
prenúncio do fim, mas não o fim. Jesus avisou: é dever de todos estarem
preparados e atentos, sem alarmismo, aos sinais. Jesus afirmou ainda: só o Pai
é que conhece o dia e hora em que isso acontecerá – Mt24:36/Tg5:2,3
Recomendo com veemência, aos
cristãos e não cristãos, a lerem o Novo-Testamento, os versículos que se
referem ao " Discurso Escatológico"
Cf :
Bíblia Sagrada ( Pontifício Instituto Bíblico de Roma) - Ed. Paulinas.
La Saint Bible ( L'Ecole Biblique de
Jerusalem)- ed. du Cert. Paris.
REPLEÇÕES SOBRE A SOCIEDADE
Por Humberto Pinho da Silva (Porto, Portugal)
No tempo dos meus antepassados,
a Família era constituída, pelos: avós, pais e filhos. Ainda no primórdio da
segunda metade do século XX, assim acontecia, principalmente no interior.
Mas o Mundo Ocidental evoluiu;
ou será que involuiu? Foi infetado pela Nova Moral; e o núcleo familiar
excluiu, mormente nas grandes cidades, os avós, apartando-os para lares ou
simplesmente abandonando-os nos hospitais ou na rua.
O facto da mulher ter entrado,
em força, no mundo do trabalho, nas últimas décadas, contribui, em parte,
quantas vezes por falta de tempo, para essa triste realidade; assim se vão
desaparecendo: raízes, memórias, tradições e costumes, que são determinantes
para agregar a Família, e ajudar a unificar o País.
A ausência de conviveu entre os
membros da Família, pelo facto de passarem a maior parte do dia fora do lar,
contribui, ainda mais, para a desagregação da Família. A falta de legislação
que facilite a união dos conjugues, pode ser uma das explicações para a
dissolução de muitos agregados familiares.
Verifica-se, também, que ano
após ano, a comunidade tem-se tornado mais egoísta e mais agressiva. Analisa-se
isso nos estados desportivos e em manifestações de rua.
A crispação existe, igualmente,
no seio da Família. Na última campanha eleitoral, no Brasil, houve agregados
familiares, que tomaram posições radicalmente opostas: pais e filhos
desentenderam-se, a ponto de se separarem; e a coletividade encrespou-se como
nunca.
Para se evitar a ausência
materna do lar, no último quartel do século XX, político de vários países,
entre eles Mário Soares, consideravam que a presença da mãe era insubstituível
na educação dos filhos. Chegou-se a ventilar recompensar monetariamente, as que
preferissem ficar em casa, cuidando das crianças, infelizmente não passou de
boas intenções.
Por sua vez o Estado, nas últimas
décadas tem pretendido educar, na escola, mesmo conhecendo, que muitas vezes,
está contra a vontade dos progenitores.
Ao reeducar, a escola, inculca
ideologias políticas, religiosas, conceitos morais, comportamentos, e condutas
de vida, diferentes das ensinadas em família, e cria assim, instabilidade,
provocando desentendimentos entre pais e filhos.
Esquecem-se que a globalização,
e a recente vaga de imigrantes na Europa, trouxe novas crenças, comportamentos,
e tradições diferentes da dos indígenas.
Deve-se – a meu ver, –
respeitar as minorias, mas sem esquecer a maioria; ou a que ainda o é. Por isso
a escola, apenas deve ensinar e não educar.
Naturalmente cabe aos pais
educar, como querem, seus filhos, e ao Estado, na escola, ensiná-los.
Em ditadura, o Estado
totalitário, tenta moldar as mentes em formação, de forma que todos pensem de
igual modo, ou não se pense nada. Porém, em democracia, é inconcebível.
Pretendo, com essa crónica,
esboçar temas que preocupam a sociedade, afim de o leitor refletir sobre o
assunto. Lembro que o bem-estar de todas as Famílias, é o bem-estar da nação,
visto que um país, não é mais que o conjunto de todas as Famílias.
DONA POETA, A LOUCA DO ROMANTISMO
Por Liécifran Borges Martins (Cariacica, ES)
Dona poeta é a louca do romantismo.
É romantismo ao extremismo.
Exigente e cheia de princípios.
Valores éticos, morais e cristãos.
Dona poeta é romântica e bela.
Seu cavaleiro cuidado comigo.
Eu sou a louca do romantismo.
Sou ao extremismo.
Chego até ser nazista.
Passo a ser terrorista.
Tem que ter postura
de cavaleiro.
Trazer mil rosas e
bombons para mim.
Um jardim de flores tem que me dar.
Inteligente, moço criativo,
cristão e me impressionar.
Cantar para mim em pleno lunar.
Sou exigente meu amor.
Não vou aceitar qualquer amor.
Dona poeta é a louca do
romantismo.
É romantismo ao extremismo.
É nazismo ou fascismo?
É romantismo infinito.
MEU VELHO PAI
Por Liécifran Borges Martins (Cariacica, ES)
Meu velho pai me
ensinou a trabalhar.
A estudar e focar.
Aprendi a lidar com
o mundo cruel.
A tomar decisões por mim.
A seguir o melhor aqui.
Deixei os sentimentos
ao céu fluir.
A empatia brotar em mim.
A seguir o melhor aqui.
Plantei na roça.
Colhi algodão.
É não quis parar de trabalhar.
Até rico ficar.
Meu velho pai
me ensinou a trabalhar.
Estudar e lutar por mim.
Até o pôr do sol vim.
SEMPRE AMOR
Por Liécifran Borges Martins (Cariacica, ES)
Te amo para sempre.
Para sempre amor.
O amor nasceu a
sete cor.
Vem flutuar.
Aqui é o seu lugar.
Para sempre eu
vou te amar.
O amor para
sempre reinará.
Sempre eu vou
te amar, ar, ar.
Sempre amor.
Sempre amar.
Para sempre
amor será.