Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Para a poetisa Clarisse da Costa
‘’Noite
gelada, já não sei o que escrever…
Olho pra
janela, vejo estrelas.
Tento me
lembrar de algum amor, não consigo,
Talvez
nunca tenha amado, apenas me iludido.’’
Fabiane
Braga Lima
O major pensou profundamente no fato, de qual a
dificuldade de pegar um elevador, ao invés de subir as escadarias precárias e
mal iluminadas. E percorre corredores estreitos e sombrios, sendo escoltado por
dois militares de baixas patentes, e fortemente armados, na retaguarda e na
vanguarda dois oficiais superiores desarmados.
Em anos de serviço militar, em décadas de caserna,
presidindo e compondo tribunais militares, juntas de revisões para análises de
promoções e rebaixamento, juntas de análises de relatórios e outros conclaves
formais e informais tendo sempre a razão e o profissionalismo como guia.
O major sentiu arrepios ao trespassar pelos
corredores estreitos em mal iluminados, que se assemelhavam às entranhas de um
submarino submerso há quilômetros de distância da superfície terrestre.
O major sendo engenheiro eletrônico, alocado no
ministério da defesa e membro do corpo técnico do departamento de compras,
aquisições e descartes de materiais bélicos das forças armadas. E o major
também é elemento de ligação entre as forças armadas e os serviços de segurança
nacional.
O major percorreu o mundo, visitando e vistoriando
fábricas de armamentos e de componentes bélicos, estaleiros civis e militares,
bases militares, atracadouros civis e militares, postos militares avançados. O
major adentrou em departamentos e ministérios militares e de serviços de
segurança. Conheceu laboratórios de pesquisas, tanto civis e militares, teve
contato com o que há de mais avançado em termos de defesa e ataque, no meio
militar em todo o globo. Sempre se portando com respeito às hierarquias e
protocolos de segurança, que lhe cabia como militar, fosse onde fosse,
independente do lugar que estivesse.
O militar também conheceu o que havia de mais
atrasado em termos tecnológicos, pois o major também era responsável por
repassar material bélico nacional. Material bélico que ficaram ultrapassados,
para os exércitos e serviços de segurança, de empobrecidas nações
subdesenvolvidas, nos recantos mais longínquos no globo terrestre.
Atividades que sempre desempenhava com o mesmo
profissionalismo, zelo e respeito, pelos oficiais de patentes superiores e que
o recebiam, como também pelos os de baixa patente.
Mas nada o preparava para algo sequer
parecido com o que ele estava presenciando naquele lugar estranho. Nada, e nada
mesmo, ali estava em manual algum nas forças armadas ou serviço de segurança no
mundo. Nada ali estava em protocolo que ele conhecia, tanto no meio civil como
no meio militar. Os procedimentos de segurança, a formação das escoltas, o
protocolo estranho e um sentimento ruim que pairava no ar.
Por fora o prédio do batalhão da polícia militar,
era moderno, funcional e amplo. Mas por dentro, parecia uma base precária de
uma nação em uma longa guerra. Desde a falta de vigilância eletrônica, as
precárias lâmpadas incandescentes, as obsoletas máquinas de escrever antigas e
por fim móveis surrados. Mas, o major não estava ali para fazer uma inspeção
surpresa ou mesmo programada, estava ali para apresentar um relatório. Uma
missão que lhe incumbiram, era simples assim e nada mais.
Ao chegar na sala, onde haveria a reunião com o
estado maior, mais um choque, duas sentinelas, fortemente armados, um estava
com máscara de gás, usava um uniforme muito antigo que o major não identificou
de que nação ou de que época exata era. A outra sentinela, estava usando um
uniforme mais moderno, usava um capuz cinza assemelhado a de um espantalho.
Ambas, as sentinelas, estavam fortemente armadas,
com as suas respectivas submetralhadoras a tira colo, com as miras a laser,
empunhadas nas cinturas haviam modernas pistolas, com silenciadores. Não
faltavam os coletes à prova de balas e rádios comunicadores de última geração,
pareciam altas estátuas grotescas, o major teve um mal estar ao ver as divisas,
eram dois tenentes-coronéis. Ver dois graduados prestando um serviço de meros
aspirantes, não era normal em lugar algum nos meios militares.
O major logo pensou que estavam recolhidos e
cumprindo alguma pena humilhante, antes de serem rebaixados de fato. As
sentinelas bateram os cascos, quando as escoltas na vanguarda deram espaço e o
major tomou a frente a porta abriu automaticamente e o major foi tragado pela
escuridão. O major não olhou para trás, ele não queria saber que bailado
marcial grotescos a escolta e as sentinelas iriam fazer.
— Adentre major! Seja bem-vindo ao meu humilde
escritório!
Os olhos do major estavam doendo, era como se a
abissal escuridão penetrasse nos seus olhos, como se fossem duas adagas afiadas
penetrando nos seus globos oculares. E o tom fraternal do coronel, que o
chamara para dentro do escritório, o fez lembrar de uma piada interna de quando
ele entrara em nas reuniões fechadas de esquadrão de inteligência militar: —
Sairemos vivos desta sala? — Alguém sempre dizia esta frase antes de
começar uma reunião. E invariavelmente via com uma explosão de risadas.
O escritório era rústico, o major não podia divisar
qualquer aparelho elétrico ou eletrônico. Uma mesa simples, no chão de madeira
encerado, no alto do teto uma moderna luminária de cores negras à Bauhaus. O
major olhou perdido para as duas pás negras, como se fossem duas hélices negras
de um helicóptero. Duas luzes de led separadas por duas finas e delicadas
hastes de metal, sustentadas no teto alto por uma haste fina. Ao lado da mesa
rústica uma mesa menor e mais baixa era de metal, de alumínio, o major calculou
que era de uma ordenança do coronel. Uma antiga máquina de escrever imperava
soberana, parecia incrivelmente nova.
E o coronel com seu uniforme impecável, de fala
mansa e um brilho no olhar, um brilho que ele bem conhecia, o filho de um
lavrador empobrecido, ou no máximo o rebento do carteiro bonachão, de uma
cidade perdida no nada em meio a coisa alguma. A ascensão social, vem somente
por um cargo menor, na máquina pública local e ficar o resto da vida carimbando
papéis ou ficar atrás de um balcão, entregando fichas e remédios para uma
população diminuta e semi alfabetizada. Mas alguns poucos, têm a boa sorte de
arranjos políticos locais, de se elegerem para o parlamento local ou
simplesmente se alistarem no serviço militar, fazem concurso para a polícia
militar. Entre uma bajulação e outra, um servicinho ou outro, um fechar de
olhos para uma falta qualquer paras elites locais, vêm as promoções e vem junto
a ascensão social.
Detrás do palavrório pomposo, detrás do uniforme
militar impecável tem um interiorano, complexado, limitado e ambicioso. O
major, com seus bons anos de estudos, anos de formação militar, três idiomas
fluentes no currículo, agora tem que fazer uma sustentação oral para um
superior hierárquico. Era um fulano qualquer, metido em um uniforme militar
impecável, parado no tempo, que não sabia de nada, que saiu de lugar nenhum. O
major se postou como sempre, bateu continência.
— Descansar! Sente-se major, o relatório major,
vamos ao relatório! O conselho nacional de segurança o leu, e é claro e me
incumbiram da tarefa de lhe tomar a sustentação oral. — O coronel estava,
complacentemente, sentado em uma confortável poltrona de escritório, o cabelo
ralo e ruivo e o pequeno bigode reluziam sob a luz da luminária.
O major sentiu um olor asco, uma mistura de água
salgada misturada com sangue. Uma sensação de ter vivido e mesmo cena antes
inundou a mente do major, o charuto, só faltava o charuto e os copos de uísque,
ele pensou estranhamente.
— Descansar major! — A ordem unida ressoou no ar,
como um trovão feroz, o major que estava calado e em posição de sentido, por
fim se deu por vencido e se rendeu ao absurdo, em que estava vivenciando. E
deixou a coisa fluir normalmente, afinal não sabia se sairia vivo da sala. Era
um fato, outro fato mais grave é que foi instruído a entrar no batalhão
desarmando, ele que nunca andava armado quando fazia visitas e inspeções. E
também deixar todos os aparelhos elétricos e eletrônicos, assim que ele
entrasse no prédio do batalhão. Outro procedimento padrão, que eles mesmo
tinham recomendado na revisão de protocolos de segurança quando nas vistorias,
visitas e inspeções técnicas.
— Por quê? Qual o motivo de eu estar aqui coronel?
Que conselho nacional de segurança é este? — O major ainda estava de pé, seu
uniforme verde oliva militar impecável lhe fez parecer deslocado.
O coronel apontou para uma cadeira na frente da
mesa, o major por fim sentou, estava mais que curioso com a situação toda. Não
bastava a promoção que nunca chegava, a aposentadoria que não vinha e as
intermináveis viagens que simplesmente não acabavam. O mundo para ele, era um
enorme quartel, uma gigantesca base militar e os submarinos eram os seus
labirintos do Minotauro de ferro e de aço. E homens e mulheres uniformizados em
eviternas marchas embalados por ordens unidas e cantorias de batalhas. A vida
do major era um mundo marciano, sentinelas nos portões, bateria antiaéreas
apontadas para o céu, blindados estacionados, abuses, lança granadas e armas de
todos os tipos, modelos e tamanhos sendo desmontadas, lubrificadas, remontadas
e disparadas.
Às vezes estava em trajes civis na faculdade, as
breves visitas que fazia a familiares, e as inconveniências dos mesmos, que
cobravam em vê-lo de uniforme militar. A esposa e os filhos, viviam com ele, em
locais anexos em bases militares, eles viajavam de navios e aeronaves
militares.
Seus filhos estudavam em escolas militares e por
fim sua esposa era filha e neta de militares, amigas e amigos de longa data de
militares e por fim tinha as amigas era esposas de militares. E por fim ele
mesmo, filho, neto e bisneto de militares!
Sentado na frente de seu superior hierárquico,
possivelmente o filho de um carteiro bonachão de uma cidade do interior. O
coronel que de repente lhe ofereceu um copo de uísque e um charuto, retirados
sabe se lá de onde. O major, que não fumava, levou o charuto à boca e sentiu o
sabor do tabaco que foi degustado embaixo da língua e as papilas gustativas
dispararam em múltiplos sabores. Depois o uísque que descia pela garganta,
inebriou o major que raramente bebia.
— O que não está no relatório major? — O coronel
parecia um marechal prussiano dando ordem para uma tropa!
— Vamos começar pelo que está no relatório! —
procurou em vão na sala as câmeras de vigilância, onde estariam as escutas, só
pode imaginar e mais nada. O major levou a mão até a pasta zero, zero sete e
tirou o relatório batido na máquina de escrever.
— Por quê? Qual o motivo de me escolherem
para a missão?
— Ora major o teu magnífico currículo fala por si e
diz tudo!
— Pois bem, me escolheram porque precisavam de um
especialista de equipamento de vigilância eletrônica visto as anomalias que
ocorrem por aqui.
— Certo! Os pulsos magnéticos!
— Correto! Pois estou além destes trabalhos de
campo!
— Vamos ao que está no relatório!
O major abriu o relatório para efeito
dramático pois o conhecia de cor o que tinha escrito, jogou o documento na mesa
do coronel.
— Estabelecemos o perímetro, no entorno do prédio,
instalamos as câmeras de vigilância, também colocamos as equipes ao entorno do
prédio para monitorar quem entrava e saia do prédio.
— E o que descobriram?
— Nada! O prédio de quatro andares, não recebeu
ninguém no primeiro dia, nos três dias que foram os focos da nossa vigilância.
Fora uma equipe de limpeza, que fizeram uma faxina completa, no segundo e no
terceiro andar. Apuramos, que estranhamente, era uma equipe de limpeza
especializada em higienização de ambientes hospitalares e de saúde em geral.
Acompanhamos tu a distância segura, como foi
orientado, distribuímos os nossos agentes de vigilância, que não se conhecia,
nos quatro quadrantes. Ninguém entrou ou saiu do prédio, tudo registrado em
vídeos e fotografias, somente um senhor idoso muito bem vestido, de aparência
europeia, italiano para ser mais exato! O homem entrou no primeiro dia e saiu
no terceiro dia! Estou sendo claro até aqui?
— Está sendo sim major! — O coronel recostou-se na
poltrona e olhou para o teto, o major pensou que ele estava formulando uma
pergunta! — Prossiga major! Por favor. — O tom ameno do coronel desconcertou o
major.
— Pois até aqui há poucas estranhezas, mas vamos às
estranhezas de fato. O senhor europeu, fotografamos e logo passamos as
fotografias, pelo reconhecimento facial, e nada, não descobrimos nada dele em
lugar algum, procuramos em todos os bancos de imagens que estavam disponíveis.
Agora, a equipe que o acompanhava era
composta de conhecidos mercenários experientes, eram todos norte-africanos!
Todos baseados na Itália, em Roma para ser mais específico, todos com muita
experiência em combate, serviços de segurança particular e vigilância no mundo
todo.
O major parou e foi buscar algo na pasta
zero, zero sete, procurou, encontrou e dispôs na mesa.
— Aqui está, a ficha completa de toda a equipe,
fotografias atualizadas, nomes, idades, nacionalidades, especialidades e onde
atuaram. Estes homens deixaram o italiano na porta, o senhor entrou no prédio e
saiu três dias depois.
— O que não está no relatório major?
O teatro seguiu pensou o major, como homem da
razão, formado na escola do positivismo, nas certezas da engenharia moderna, relutou
muito em andar pelo terreno pantanoso do vago e do indefinido!
— Os scanners de calor, simplesmente não captaram
nada, nenhuma assinatura de calor no prédio. Mesmo, os medidores de energia e
de consumo de água estavam apontando ao contrário. Em suma, estávamos vigiando
um prédio onde somente este homem idoso entrou, fora a equipe de limpeza, que
aliás somente limpou o segundo e terceiro andares!
— Relate-me das janelas! — O ar de coronel
prussiano voltou.
— Relatar as janelas é relatar as anomalias do
terceiro andar...
— Desculpe, major, eu vi as imagens das janelas e
eu não vi anomalia alguma, nem eu, nem a minha modesta equipe de
contrainteligência e também os sensores que a sua equipe instalou também não
detectaram nada. De onde partiu essa ideia?
— O senhor está certo, somente eu vi a anomalia!
Revisamos várias vezes e eu sabia que estava lá. Uma obviedade eram as janelas
do terceiro estarem sempre abertas, diferentes das demais! Eu vi uma opacidade
nas imagens, a olho nu e nas imagens. Sabemos que os drones estão proibidos de
serem usados nas vigilâncias, em perímetros urbanos. Excetos em certas
circunstâncias como casos de reféns e perseguições a criminosos. Por isso
usamos um drone caseiro, comprado em uma loja de eletrônicos. E também usamos
um outro drone, um militar, que ficou postado longe do prédio. Não vou
discorrer aqui sobre as anomalias, que só ocorrem nesta região em específico,
por isto o primeiro drone doméstico, que se aproximou do prédio e o segundo
capturados os dados do primeiro.
— Solução criativa, caso o primeiro drone fosse
fritado pelas ondas magnéticas, os dados seriam arquivados pelo segundo. Uma
vez que os dados poderiam ser perdidos se a onda atingisse o primeiro, os dados
estariam salvo no segundo. Mas o que aconteceu de fato, na tua experiência?
— Isso ocorreu no segundo dia, o primeiro drone
chegou perto da janela leste do terceiro andar do prédio e logo transmitiu as
imagens e os dados! E eu notei as anomalias, parecia que eu estava vendo...
vendo... — O major procurou as palavras. — Parecia que eu estava vendo uma tela
de TV, de uma televisão em altíssima resolução, era uma imagem perfeita em três
dimensões do interior do prédio.
— Nossa! Algo mais? — Disse o coronel entediado.
— Um zunido! Estava vindo da janela, bem baixo na
verdade!
— E os drones?
— Captamos poucos segundos de imagens e sons! O
nosso engenheiro de eletrônico, não soube o que dizer, só falou um nome bem
baixo, Véronique. É um projeto secreto, o projeto Véronique, um espelho em três
dimensões, uma tela que projeta um ambiente do interior de um cômodo qualquer.
Mas nada parecia com aquilo, uma projeção mais que perfeita da realidade. A
imagem projetada de um andar completamente vazio.
Quanto aos sons, o nosso engenheiro de som, me
relatou que eram provavelmente ruídos vindo do espaço, do cosmo sideral. Na
verdade, eram sons que não foram captados por gravadores de áudio. O nosso
engenheiro de som, disse que não era sons, disse que na verdade, que eram dados
matemáticos que astronautas registraram e converteram em ondas sonoras com a
ajuda de sondas e outros instrumentos.
— E os drones que captam estes dados? — Olho
profundamente para o major com olhos glaciais.
— Como o coronel bem sabe, o primeiro drone que
estava a poucos metros do prédio foi esmagado, como se fosse brutalmente
atingido por uma onda gravitacional. Simplesmente foi esmagado e foi ao chão. O
segundo que estava mais longe simplesmente parou de funcionar e caiu, caiu em
uma das nossas bases de operações, onde estava estacionado no ar entre árvores.
Não sobrou dados do primeiro drones, já o segundo os dados foram apagados por
uma onda magnética, e os poucos dados que possuímos, são os poucos foram retransmitidos
para os nossos computadores.
— Estes fantásticos elementos todos, estão fora do
relatório final e os poucos que estão, estão de forma vaga, certo? — Disse o
coronel entredentes
— Certo! — O som abstrato que saiu da boca do major
atingiu em cheio o coronel.
— E depois, o que aconteceu, o senhor falou em três
dias?
— Sim! Os fatos que ficaram fora, de forma parcial,
do relatório final se concentram no dia que o senhor austero entrou no prédio e
saiu! A maior anomalia que não está no relatório foi o acidente de trânsito que
vitimou o senhor que saiu do prédio. E anomalia maior foi a luz negra que
atingiu o prédio antes do senhor ser atingido pela viatura de polícia e ser
atirado longe. Os nossos agentes em volta do prédio captaram em áudios, fotografias
e vídeos.
— Luz negra? Que luz negra? — Atônito o coronel
quase caiu da cadeira.
O major
não teve tempo de responder, o militar primeiro sentiu o olor severo de sangue,
de carne putrefata, sons de espadas se digladiando no ar, gritos de ódio, gritos
de horror e por fim corpos caindo no mar. E não demorou muito para uma luz
negra envolver o major, o militar sentiu seus corpo se dilacerar, como cada
parte de seu corpo fosse despedaçado, cada átomo de esvaece no ar. A dores
infindas não demoraram nanossegundos então tudo estava acabado. Uma estátua de
ébano estava calcinada na frente do coronel.
Samuel
da Costa é contista e funcionário público em Itajaí, Santa Catarina.
Contato:
samueldeitajai@yahoo.com.br