___Fruto proibido, tu és a minha sidérea flor de lotus___
Deixa-me voar até a ti.
Deixa-me repousar no afago do teu meio.
Oh, deixa-me...!
Sabemos, eu sou você.
E juntos somos um.
Geane Masago
Mexe com a minha libido
Silêncio soturno que me embriaga
Frenesi que me enlouquece.
***
Vem ebúrnea ninfeia veneranda!
Invada o meu ser infindo
Diga que serás minha
Sacrossanta poetisa astral
***
Mil caras!!!
Tortura, que me leva a tara
Devassidão que me guia
***
És única
És bela e nebulosa
És cândida e augusta
Minha divinal ardea que flana
Livremente no flórido meu estribilho
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Olho em teus olhos
Vejo a sombra e a escuridão
Veste suja e rasgada
Proibido tu és!!!
***
Maravilhoso e eufônico
É o cósmico cântico alado teu
Invade o excelso silêncio notívago
***
Maldita demência
Eloquência
Entrego-me sem redenção
Leva-me a perdição
Homem ou bicho
Amor e medo
Fujo!….
***
Alva
Não fujas
Venha hialina
Venha pura e arcangélica
Invada-me aos sabores etéreos
De milenários mistérios
Exilamo-nos em límpidas
Águas mais que tranquilas
Do místico rio claro teu
(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)
De todas as poesias do mundo que me consolam
Eu sempre vou querer saber
Como será acordar
Com o teu perfume na minha pele.
Clarisse da Costa
Amo-te tanto, que não cabe mais
Nos meus versos
Faço deste amor a minha epopeia
Noite afora minha alma se revigora,
***
Façamos do nosso cósmico amor etéreo
Os nossos multi-versos particulares
Amo-te tanto magnificente alva
Que não cabe mais nos estros meus
***
Só o silêncio conhece minha história.
Entristeço-me, te vejo longe daqui
Entre gemidos o coração lhe busca
Questiono-me! Por que não está aqui?
***
Dá realidade fluida atroz
Que nos separa e que nos permeia
Sinto o pranto de todos as milenares dores
Do mundo inteiro
***
Repudio toda ausência
E esta angústia, e este sentimento
Virou loucuras e vaidades
Vivo num desatino, caminho sem destino,
Fico aos prantos, sem saber o que são verdades.
E o que são mentiras
***
Não chore magnificente alva
Luz resplandecente da aurora rubra
Caminhamos juntos
E de mãos dadas
Entre a mítica bruma que trespassa
Os infantos versos
meus
***
Entrego-me por inteiro à poesia
Só ela me consola
Vendo o luar e infinitas estrelas pela janela,
Escrevo com maestria, eternas poesias…!
***
Como palavra final
Ousamos apreciar o bel canto
Da sacrossanta Yara
Da mística Kianda
***
Tenho como palavra final
Ansiar adentrar na tua divinal morada
E evanescer lento e lânguido
Nas águas mais que tranquilas
Do teu límpido rio claro
(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)
Permita-me ser somente tua
Hoje chorei.
Emocionante, cada linha um nome,
Uma história, uma vida que se foi
Luana Santos de Oliveira
Quero abrir meu o coração,
Escuta amor meu!
Amo-te com tanta paixão
Não consigo esconder o meu desejo,
Este anseio de querer os teus beijos.
***
Venero-te alva divinal flor
Álgida e abissal
Com um devote se ergue
E vai conjurar de forma convulsa
As eviternas estrelas
Da noite
***
Do meu pensamento insano e sedento,
Tornei-me refém desta angústia,
Preciso do teu toque, minha loucura,
Posso sentir-te, me toma e transbordo.
Permita-me ser toda tua em heresias.
***
Do eflúvio sutil
Que de teu alvo corpo incorpóreo
De bacante exala
Embriaga todo o meu ser
Mais-que-imperfeito
***
Então, me envolva sobre o teu corpo,
Faça amor comigo com maestria.
Deixe-me sentir teu calor, agora.
Posso descrever tudo que sinto!?
Teu cheiro impregna, desnuda-me…!
***
Façamos perdidamente
No nosso ebúrneo palácio
Das memórias perdidas
No agonizante arrebol
(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)
Apenas sombras de um tempo que não passou
Seus
versos, sua poesia e a beleza.!!!
Aristides
Sousa Maia
Num porta-retratos antigo, onde te vejo...
Meus pensamentos em frenesi e languento
Sobre a escrivaninha, idolatro a tua fotografia
Empoeirada do tempo que passou
***
Ainda te tenho benfazeja
E bem resguardada
Aqui no meu palácio
Das memórias perdidas
***
Há um medo árduo de te esquecer….
Reconheço que tudo isto é sombrio
Refém do tempo, guiada por utopias
Acalentando fantasmas indecifráveis...
***
Temos o nosso tempo atemporal
Que é somente meu
E é teu
***
Com palavras amiúdes e desconexas,
Como posso deixar tudo envolver!?
Nada atrai, desconheço tal sintonia!
***
De idolatro em belas-letras mortas
De idolatro em belas-artes plásticas
Na pós-modernidade fluída
***
Enfim, ninguém vive de mera incerteza
Num mundo ilusório! Morrer de paixão!?
Incoerente, atrair fantasmas inexistente!...
(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)
Ouça-me meu sacrossanto amor
De dias e noites, de cores e valores,
Um horizonte às vezes obscuro,
Um pedaço do céu caído,
Mas ainda com esperança.
José Luiz P. Grando
Meu amor, escuta meu coração.
Palpita de amor de tanta paixão.
Minha boca anseia teus beijos,
Sem medo, veja, como desejo.
***
Anseio a tua boca faminta
A circum-navegar
No corpo-incorpóreo meu
***
Anseio tua benfazeja
A circum-navegar
No corpo-incorpóreo meu
***
Eterno! Fez-se morada aqui.
Como posso lhe amar e te querer?!
***
Quero-te ignota poetisa
Afloria magnólia casta
Postada arcangelicamente
Na nevoenta torre de marfim
***
Meu corpo trêmulo lhe pede,
Ao mesmo tempo, se despede.
Deslumbro-me, ao vê-lo! Fica, amor meu?
***
Evolva-me
Na volúpia mítica nevoa
Outonal que te rodeia
***
És o homem que me domina,
Acalenta-me em teu corpo!
Decifro, te busco em desvarios.
Quero! Sou vasta de sentimento,
Minh’alma clama, todo momento...!
(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)
Fabiane Braga Lima é poetisa
em Rio Claro, SP
Contato:
bragalimafabiane@gmail.com
Samuel da Costa é poeta em
Itajaí, SC
Contato:
samueldeitajai@yahoo.com.br