Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Atrás
dos teus olhos fechados
Com
avidez
Tu
colorisses as vastidões
Dos
teus multiversos infindos
***
Por
trás dos teus olhos bem fechados
Há uma
efusiva mente livre
Cheia
de perspectivas celestes
***
Em um
conglomerado cósmico de cobalto
Estendeste
os teus tetânicos braços
Para o
vácuo astral assim disseste:
Estou
aqui e nunca mais vou te abandonar
***
Deixa-me,
mostrar-te o que eu sinto por ti
Deixa-me,
levar-te para um lugar
Onde
sempre vamos nos pertencer
***
Pela
primeira vez que te percebi
Eu
sabia que queiras voar alto
Ascender
ao sol de Ícaro
***
Como
eu queria ter-te conhecido antes
Bem
antes que os outros terem te alçando
***
Vejo-te
estática
E
parada a porta, tu ousada e diáfana
Amo a
tua pura autoexpressão
Na
quietude, na tranquila suave
Sendo
verdadeiramente tu
***
A
cósmica digressão
A
experiência suprema
Que
criaste através das tuas
Magistrais
belas-letras
Eufônicos
ecos da tua sidérea majestade
***
No
lugar escuro onde tu se encontravas
Encontrasse
o teu luar
A
minha mão estendida
Para
te abrigar
No
paraíso perdido
Dos
estros meus
Fragmento do
livro: Astro-domo, de Samuel da Costa, contista, poeta e novelista em
Itajaí, Santa Catarina.
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