Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Um
intenso brilho resplandece
Na
noite escura
Quentes
luzes cromadas
Saltam
nas frias cidades decadentes
***
O
Afrofuturismo! Não se encontra
Então
somente nas altas tecnologias
E
sim nas negras raízes ancestrais
E
nos novos horizontes do amanhã
***
Os
caminhos do afrofuturismo
São
trilhados a partir dos legados
Dos
nossos antepassados
São
afros reis e afras rainhas
Irmanados
de mãos dadas
A
construir um glorioso futuro cibernético
***
São
tão fantásticos os guardas pretorianos
Trajadas
com os seus exoesqueletos
Que
protejam a nossa jornada intergaláctica
Para
a nova era dourada do afrofuturismo
***
Começa
aqui a nossa evolução!
As
poderosas forças invisíveis
Teceram
a nova aurora
Nos
confins do cosmo
Dobrasse
a luz, mudando as marés celestiais
Sussurrando
presságios benfazejos
Mas
correntes das memórias perdidas
***
O
trespassar quântico entre os multiversos
São
cânticos sagrados
Dando
conta que o passado nunca dorme
Sonha
e através de nós
E
percorre as os astros-mortos
Fragmento do
livro: Astro-domo, de Samuel da Costa, contista, poeta e novelista em
Itajaí, Santa Catarina.
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