quinta-feira, 1 de outubro de 2015

RIO VERMELHO (DIVINA AFRA)

(Para Fá Butler)

 Por Samuel da Costa (Anápolis, GO)

Volto amanhã
Divina Afra 
Espero te encontrar
Esperando-me como sempre
***
Volta amanhã
Para te render tributos
Trazer-te palavras vulcânicas
Meus singelos versos abstratos.
 Perdidos no tempo e no espaço
***
Volto amanhã
Minha divina Luna
Com palavras incandescentes
Que transbordam
E escorem em um rio de vermelho
 Em erupções efusivas 
***
Volto amanhã
Com o meu metro imperfeito
Rio incandescente em erupções efusivas
Minha deusa imortal 
Receptáculo todos os mistérios 
***
Volto amanhã
Musa de divinais contornos
Com as minhas negras linhas
São ondas de escoadas lávicas...
A percorrer o corpo incorpóreo teu
Para se perder!
Para além do infinito
***
Volta amanhã
Para trazer-te palavras titânicas
 Versos vulcânicos
Que escorrem 
Em um rio vermelho
Em chamas
***
Volta amanhã
Para te reder tributos
Divina Afra


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