Por Manoel Ianzer
a alma é livre
para sobrevoar através dos sonhos
os lugares mais distantes
de um mundo místico
e
enigmático
a alma é livre
para bailar ao som de uma harpa
acenar pelos cantos de uma trajetória
ou pelas curvas da atmosfera
a alma é livre
para ouvir uma simples sinfonia
sem qualquer repressão
dos meros terríveis mortais
a alma é livre
das algemas
de um alforriado de qualquer
cor
(Do livro “Sem Ponto”)
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