Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)
NÃO
POSSO FUGIR
Não
posso fugir da verdade...
Crueldade!
Amo sem vaidade.
Meu
corpo intacto, padece….
Vejo-lhe
distante, sinto saudade.
Nesse
meu querer adormeço!
Sinto-me
serva desse desejo.
Guardo
n’alma infindo segredo,
Tocar-lhe
e no oculto buscar.
Madrugada
afora não lhe vejo.
Resignei!
Finjo ser rude, forte,
De sua
boca palavras sem nexo!
No meu
coração tanto sentimento,
Indelével!
Como não querer, almejar,
Amo-lhe,
em todo momento…!
MEU
ANJO
Um anjo
de luz me abraçou!
Aceitei,
pois estava ferida.
Sem
permissão me beijou,
Sua
essência transbordou.
Naquele
dia conheci o amor
Minha
dor se calou, o senti.
Minha
alma se alegrou,
Despiu-me
sem permissão.
Hoje,
sinto sua presença
Chega
sem que eu perceba,
Em
minha poesia, ou crença.
Meu
anjo, onde moras!?
Coração
incauto implora,
Traz-me
magia na poesia…!
REFÉM
Fez-me refém de tua loucura,
Grito contido, desejo omitido.
Preciso possuir teu corpo.
Insanidade!
***
És a primícias que ofereço aos deuses,
Mistério que toma meu corpo,
Invadi meus desejos libidinosos,
Transbordando de vasta saudade.
Mas não lhe sinto,
Se esconde em versos profanos,
Heresia, me faz teu
atroz pecado!
***
Imploro!
Deixe-me sentir teu
corpo sobre o meu.
Diga-me se é
loucura, fantasia!?
Não me torture.
Afasta-se do nada, deseja-me intensamente,
E ignora-me. Juro!
Não consigo
desvendar tuas inúmeras faces,
Nem ao menos lhe
esquecer.
***
Complexidade que alimenta,
Paixão que aos poucos machuca,
Minha cura, sem juras...!
Desatino ou
destino!?
Contato:
bragalimafabiane@gmail.com
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