Por Ridamar Batista
Muitos amores eu tive
Amando sem confessar
Outros amores confessos
Vividos com desatino
Chegaram sem me avisar.
Amei a uns e outros
Porque sou assim mesmo
Como máquina a semear
Espalha sementes a esmo.
O amor brotou de mim
Como galhos de uma planta
Uns me fizeram puta
Outros me fizeram santa.
O amor, este embusteiro
Muitas vezes me enganou
Eu amei a muita gente
Pouca gente me amou.
Mesmo assim muito aprecio
O sabor desta doçura
Quando o provo é como mel
E se engulo é amargura.
(Do livro da autora, intitulado Carícias na Carne)
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