Por Ridamar Batista
Seus dedos levantam a blusa,
Querem sentir o veludo
Guardado embaixo da seda
Com bicos agudos e tesos.
Seus lábios descem ligeiros
Depois do beijo na boca
Cheiram o perfume do colo
Sugam a seiva da flor.
As mãos deslocadas,
Buscam segredos, intrusas,
Invasivas, roçam pudores
Perco de vez a reserva
Baixo a guarda sem medo
A boca ainda ousada
Declara em beijos molhados
A posse total de meu fogo.
Igual que seus beijos ardentes
Me entrego à volúpia gostosa
Vou e volto, subo e desço
Grito seu nome! E desmaio.
(Do livro da autora, intitulado Carícias na Carne)
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