A chuva ruidosa bate na minha janela,
faz-me melancólico e retrospectivo.
A natureza se rejuvenesce com ela
E eu, silente, fico apreensivo.
A chuva fina pula nos telhados,
Deixa tudo e todos molhados,
mas seus pingos condensados
deixam todos os açudes aliviados.
O medo da chuva não tem causa sabida.
Ela não faz mal, tem grande serventia:
Os rios sem ela morrem sem vida
e a Terra fica mais do que é, doentia.
A chuva, nada de se ter dela , receio.
À chuva devemos dar sempre loa
Por limpar a poluição, dar asseio
e matar a sede numa “boa”
Chuva, chuva, abençoada,
aceita nossa gratidão alargada
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