sexta-feira, 1 de junho de 2012

TELEFONE

Por Luiz Carlos Leme Franco


O telefone tocou repetidamente ruidoso,
fui atender, e de modo rancoroso,
a raiva apareceu, e eu, bondoso,
deixei-a a falar sozinha.

Dia outro, o telefone tilintou ruidoso,
e falou alô o vazio ruinoso.
Eu, paciencioso,
Desliguei a campainha.

Hoje o telefone foi quase silencioso.
era o amor maravilhoso
convidando-me a ser sempre ditoso.
Aceitei a companhia.

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