Por Luiz Eduardo Caminha
A cúpula pústula
Copula, corrompe,
A flor da vida,
Esperança de desvalidos.
Crava certeira, o alvo,
Povo que emerge
D’agonia sofrida
De ser massa,
Manobra de poucos.
Corrupta cúpula
Que corrompe,
Ideias e ideais.
O fim, sem fim,
Prefácio de tudo,
Chega inexorável,
Marca posfácio fatídico:
Desesperança! Morte!
A luta termina.
Cadáveres, esqueletos,
São sobras da guerra,
Gaya, a mãe,
Agoniza.
Os filhos sucumbem.
Epílogo! Fim!
Desesperança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário