terça-feira, 11 de junho de 2013

CORRUPTA CÚPULA

Por Luiz Eduardo Caminha

A cúpula pústula
Copula, corrompe,
A flor da vida,
Esperança de desvalidos.

Crava certeira, o alvo,
Povo que emerge
D’agonia sofrida
De ser massa,
Manobra de poucos.

Corrupta cúpula
Que corrompe,
Ideias e ideais.

O fim, sem fim,
Prefácio de tudo,
Chega inexorável,
Marca posfácio fatídico:
Desesperança! Morte!
A luta termina.

Cadáveres, esqueletos,
São sobras da guerra,
Gaya, a mãe,
Agoniza.
Os filhos sucumbem.
Epílogo! Fim!

Desesperança.

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