terça-feira, 11 de junho de 2013

PONTES

Por Luiz Eduardo Caminha

(Dedicado a todos os que se uniram em orações por minha cura e aos meus filhos e esposa Seluta)


Às vezes,
Quando penso que tudo acabou,
Que uma nova vida,
Sem os incomodos espinhos,
Terá início,

Quando eu sinto
Que o perfume das rosas
Significam um colorido novo
no meu jardim,

Eu corro à janela,
Prá perceber,
Que os desafios,
Os obstáculos,
Ainda que eu queira,
Não se findaram.

Aí,
Um desespero,
Misto de fraqueza e medo,
Invadem a mente,
De um ser vacilante.

E só uma ponte,
Que me seja fonte,
De um porvir ameno,
Pode, quiçá,
Acalentar-me.

E, então,
Só me resta recorrer a vós,
Ponte que sempre foram
De minha titubeante fé,
Em Deus.


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