(Dedicado a todos os que se uniram em orações por minha
cura e aos meus filhos e esposa Seluta)
Às vezes,
Quando penso que tudo acabou,
Que uma nova vida,
Sem os incomodos espinhos,
Terá início,
Quando eu sinto
Que o perfume das rosas
Significam um colorido novo
no meu jardim,
Eu corro à janela,
Prá perceber,
Que os desafios,
Os obstáculos,
Ainda que eu queira,
Não se findaram.
Aí,
Um desespero,
Misto de fraqueza e medo,
Invadem a mente,
De um ser vacilante.
E só uma ponte,
Que me seja fonte,
De um porvir ameno,
Pode, quiçá,
Acalentar-me.
E, então,
Só me resta recorrer a vós,
Ponte que sempre foram
De minha titubeante fé,
Em Deus.
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