quinta-feira, 1 de maio de 2014

MADRUGADA

Por Pedro Du Bois (Itapema, SC)

Foram três horas de madrugadas
atravessadas em dúvidas
existenciais que a última notícia
fala em sangue na morte do cântico
da igreja no apagar
das luzes e o cão no apartamento
cala o sono ao sonho. Amanhece
o corpo em esplendorosa cama.

Foram três horas de madrugadas

acesas no fechar dos olhos.

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