quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

ANTEPASSAR

Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC)

No antepassado o silêncio sepulcral
do desinteresse com que me debruço
ao destino. O passar dos anos
amiúda a inconsequência de seguir
em frente. Alardeio o futuro em progressos
e não aprendo a exteriorizar sentimentos

- em laboratórios tentam
 novo paradigma humano
        feito gesto e plástico.

Aos antepassados rendo glórias
em datas pré-fixadas. Denomino
ruas. Fixo placas.

- no fim do corredor
 chora o passado: triste

             rosto à imagem.

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