Por
Samuel da Costa (ALB, Anápolis, GO)
Quando
a malta passar
Não
vão me encontrar
Pois
há tempos não me encontro
Onde
eles pensavam que eu estaria
***
Faz
muito tempo que parti
Fui
até o Vale do esquecimento perpetuo
Colher
negras flores
Para
o meu negro funeral de ontem
***
Quando
a turba ensandecida passar
Sedenta
por sangue inocente
Não
vão me encontrar
Pois
há séculos
Não
estou mais estático
Como
eles pensam que estava
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