Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Dos
múlti-plos silêncios
Surreais
Que
recaem sob nos
Os
mais lancinantes deles
São
as infindas distâncias
Cósmicas
mais-que-perfeitas
Entre
os mortais
E
a deidades imortais
***
Dos
múlti-plos álgidos silêncios
Abissais
Que
recaem sob nos dois
Minha
negra musa
O
que mais dói em mim
É
perceber
A tua pelágica figura
Etérea
Valsando ad aeternum
No
perdido Éden
Sem
mim
***
Dos
múlti-plos abstratos silêncios
Equidistante
Que
recaem sob nos dois
Afro-deusa
O
mais atroz deles
É
a celestial equidistância
Entre
nos dois
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