Revista literária virtual de divulgação de escritores, poetas e amantes das letras e artes. Editor: Paccelli José Maracci Zahler Todas as opiniões aqui expressas são de responsabilidade dos autores. Aceitam-se colaborações. Contato: cerrado.cultural@gmail.com
terça-feira, 1 de outubro de 2019
VENTOS
Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
O que traz o vento
repleto
recoberto
pela poeira
no estertor
do ocaso
o vento traduz
o tempo
rápido
em retrospectos
e revoltas
avança e retrocede
vidas escamoteadas
no corpo dolente contra a parede
onde os olhos se refletem
o sexo ligeiro como contados os versos
em recorrentes correntes: os olhos sentem
o cansaço e o corpo espera: venta.
TRAIÇÃO
Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
Poderia ser o início da tempestade
insidiosa em que os amigos são trocados
por favores ignóbeis. Rochas partidas
de insípidas mensagens. O outro lado
estabelece as regras. O viés da marcha
desmanchado na estrada e o calor do corpo.
Cessam os lamentos em mentiras
e do nada - o restante - ressurgem
as glórias: por isso são brancos os panos
das entregas. Desonrosa, matemática
em centavos milimetricamente
esperados sob o agasalho. A arena
irrompe mãos apaixonadas pela justiça.
Não eram deles as vitórias em lendas
ouvidas dos mais velhos: o rancor precede
o campo de batalha na ironia do cardo
penetrado em sangue. Olhar tenso
com que se despede na vida destroçada
e a certeza - sim a certeza - do condenado
na tristeza permanente com que olha o amigo.
AMOR FIEL
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Que
sofrimento...
Sem
a tua presença!
Que
horas vazias,
E
dias longos...
Ao
me maltratarem!
Com
a tua presença...
Eu
não percebia...
As
horas passarem,
E os
dias e meses...
Em
meu calendário.
*
Agora
sem a tua presença!
Como
custa o tempo passar.
As
horas não passam.
Os
dias e meses também.
Mas
uma coisa...
Quero
que saibas,
Que
depois de ti...
Eu
não vou amar ninguém.
*
Pois
o amor!
É
algo sublime...
Nunca
poderá ser substituído!
Pode-se
até juntarmos...
A
outro alguém,
Para
preencher espaço!
Mas
o amor fiel...
Jamais
poderá ser substituído,
Ou
esquecido.
PRIMAVERA IV
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Quando
chega a primavera!
Com
seus jardins encantados,
Exalando
seus perfumes...
Num
ambiente sagrado.
*
Pela
manhã nossos pássaros!
Demonstrando
seu valor...
Formam
uma sinfonia,
Cantando
um hino ao amor.
*
Primavera
é a estação!
Muito
bela e colorida...
Estação
que nos da paz,
Estação
que nos dá vida.
NÃO EXISTE MAIS DIÁLOGO
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Já
não te quero como antigamente!
Pois
o presente mostra,
O
que tu és...
Mudaste
como nunca imaginei...
Hoje
estas querendo.
Que
eu o tempo todo!
Viva
ajoelhado aos teus pés.
*
Mas
estas enganada...
Se
pensas que isso irá acontecer!
Até
porque na minha vida e na tua,
Nenhum
de nós...
Tem
muito a perder.
*
Hoje
te convido a pensar!
E
acredito até ser melhor...
Para
nós...
Pois
na nossa casa!
Não
existe mais diálogo...
Já
cansei de escutar!
A
tua voz.
NEM TODOS OS TÊM
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Amor
é a essência!
Que
nasce na alma...
E no
coração de alguém,
Nem
todos podem amar...
Porque
nem todos os têm.
*
O
amor é a alegria...
É
sentimento profundo,
Que
nasce no fundo...
Da
alma!
E se
espalha pelo mundo.
*
Ah!
Quem tem este privilégio.
De
por alguém ser amado!
Agradeça
sempre a Deus...
Pois
o amor é sagrado.
PROCURA
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Ando
a procura de alguém!
Que
saiba me entender,
E me
compreender...
Nas
minhas horas...
Tristes
e incertas,
Amenizar
os meus sofrimentos!
E
consolar o meu coração,
E a
minha alma de poeta!
*
Ah!Como
seria bom...
Se
esse alguém...
Eu
já tivera encontrado,
Tenho
certeza...
Que
a minha vida seria outra.
Isso
porque o meu coração!
E a
minha alma,
Já
estariam consolados.
*
Mas
continuo nesta procura.
Não
sei até quando chegara,
Não
importa o tempo que leve!
O
importante é encontrar.
EU QUE NÃO PREFERI AS ALEGRIAS EXTERNAS
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Espero
que algum dia te arrependas!
De
tudo que fizeste,
Para
mim...
Eu
que te dei,
O
que demais precioso existe...
Que
era o grande amor,
Que
ainda existe em mim!
*
Eu
que não preferi as alegrias...
Externas!
Pois
a minha maior alegria,
Estava
em ti...
Que
a cada beijo!
E a
carinho trocado,
Aumentava
mais e mais...
Este
amor que existe,
Em
mim por ti.
*
Mas
quem sabe um dia...
Voltes
a lembrar!
Do
passado maravilhoso...
Que
tivemos,
E
trilharas o meu caminho!
E me
darás essa alegria...
Como
prêmio!
TRISTE E SOLITÁRIO
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Ela
passou tão triste!
E
solitária,
Seu
lindo rosto...
Expressava
o sofrimento.
De
sua alma e coração...
Que
nesta hora mostrava!
O
tormento.
*
Por
que tão bela e cativante alma...
Sofria
assim?
Talvez
se merecer...
Seria
alguém...
Que
ela amava tanto!
Que
a deixou...
Fazendo-a
sofrer.
*
Pobre
menina solitária...
E
triste!
Se
que o amor,
É
faca de dois gumes...
Muitas
vezes nos trás alegria...
Imensas!
E em
outras não poucos queixumes.
*
Mas
não desanimes.
Pois
o amor é assim!
Hoje
sofres por ele...
E se
me amasses como te amo.
Eras
incapaz de sofres por mim!
MENINA DE PELE ESCURA
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Menina
de pele escura!
Com
seus belos predicados,
Tua
pele é divina teus cabelos enrolados...
Após
conhecer tantas outras,
Compreendi
que por ti desejava ser amado!
*
Tu
és bela e atraente!
O
teu coração tem magia!
Quando
conversas com a gente...
De ti sai boa energia que nos dá aquela!
Força
pra luta do dia a dia.
*
Sentir-me-ia
feliz!
E
por sinal muito honrado...
Se um dia te aproximas-te de mim...
Com
teu sorriso encantado!
E
dos teus lábios saíssem palavras entre outras,
Dizendo:
- Venha cá meu namorado!
Juro-te
que me sentiria alguém já realizado.
RENASCER O AMOR
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Porque
fizestes renascer o amor,
Num
peito já tão amargurado.
De
tanto sofrer de amor,
Meu
coração está magoado.
Por
uma existência de lutas e fracassos,
De
tanto amar estou virando trapo,
Sempre
sem nunca ter sido compreendido.
A
minha vida já não tem mais sentido,
Porque
tu eras a minha única esperança,
Fingiste
amar-me,
E
eu, como criança,
Agradecido
com belo presente,
Pus-me
a sonhar feliz sorridente.
Mas
como o sonho não é realidade,
Agora,
sinto que foi tudo ilusão,
Por
que brincar com um pobre coração?
Se
tu sabias que irias fazê-lo sofrer.
Tu
te divertes, com meu padecer,
Alegrarás-te
com sofrimento meu?
Se
for assim até ficarei feliz,
Por
saber que agindo assim, tu tens felicidade,
E em
troca do meu amor, tu me devolves maldade.
QUANDO TE BEIJO
Por Vivaldo Terres (Itajaí, SC)
Sinto-me
feliz por seres,
Tu a
mulher por mim amada.
Teu
corpo bonito,
Tua
tez branca,
Fico
alegre de após o amor
Sentires-te
realizada.
*
Pois
tenho certeza,
Que
também me amas.
E
que o nosso amor...
Não
se confundi.
Até
porque ele é maravilhoso,
E
porque não dizer:
É
ele uma das maravilhas,
Desse
mundo.
DA SÉRIE AMOR EM VERMELHO:A MINHA NEGRA BELEZA NO DESERTO DO REAL
Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Eu
não posso ter medo algum
Em revelar minhas reais intenções
E falar livremente
Nem que seja para mim mesma
As minhas muitas verdades
Há muito sepultadas
No meu interior mais profundo
***
Eu passei um bom tempo
Vagando perdidamente
Pelo deserto do real
Refletindo sobre a minha real beleza
De mulher negra
Que vive na pós-modernidade
Liquefeita
***
Eu sozinha percorri
Livremente a vontade
No deserto real
Onde o sol artificial brilha
Intensamente durante todo o dia
Com uma intensidades implacáveis
E assim eu posso tornar-me
Insuportavelmente quente
Podendo chegar a temperaturas extremas frias
Quando ao noite cair
***
Eu não consigo ter medo algum
Em revelar para mim
A minhas reais intenções
E falar livremente
Aos quartos ventos
Para quem quiser ouvir
As minhas muitas verdades
Há muito sepultadas
No meu interior mais profundo
Em revelar minhas reais intenções
E falar livremente
Nem que seja para mim mesma
As minhas muitas verdades
Há muito sepultadas
No meu interior mais profundo
***
Eu passei um bom tempo
Vagando perdidamente
Pelo deserto do real
Refletindo sobre a minha real beleza
De mulher negra
Que vive na pós-modernidade
Liquefeita
***
Eu sozinha percorri
Livremente a vontade
No deserto real
Onde o sol artificial brilha
Intensamente durante todo o dia
Com uma intensidades implacáveis
E assim eu posso tornar-me
Insuportavelmente quente
Podendo chegar a temperaturas extremas frias
Quando ao noite cair
***
Eu não consigo ter medo algum
Em revelar para mim
A minhas reais intenções
E falar livremente
Aos quartos ventos
Para quem quiser ouvir
As minhas muitas verdades
Há muito sepultadas
No meu interior mais profundo
CRÔNICAS DO TEMPO:TEMPO
Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Embora viver possa parecer difícil é o tema principal de nossos encontros. Pois tudo que nos move a vida é o assunto de nossas conversas. Amigos que se encontram através de uma telinha e uma rede chamada internet. Talvez Vanessa em sua cama, Michael sei lá, na cama ou no chão; E eu no meu sofá, na sala, enquanto a personagem Juliano tenta salvar a todos esquecendo que o risco maior quem vive é ele vivendo a regra do jogo.
E nesse período, de tudo acontece no mundo lá fora. Não sei se nosso, mas particularmente, turbilhões de emoções! De certeza só a vida que segue lá fora. A minha segue conforme meu tempo, lento e chato! Agora as dos meus amigos de pressa demais, talvez até sem tempo. Tanta coisa acontecendo junto que provavelmente não haja em nenhum momento um suspiro, do tipo alívio ou do tipo cansei.
Mas claro que os dois têm histórias para contar. Porém em nenhum momento devem ter olhado as coisas nos mínimos detalhes, pois tudo acontece tão rapidamente.
Será que piscam? – essa é a questão. Vida meus senhores, apenas vida feita por nós mortais, que marcam os dias pelo tempo.
Embora viver possa parecer difícil é o tema principal de nossos encontros. Pois tudo que nos move a vida é o assunto de nossas conversas. Amigos que se encontram através de uma telinha e uma rede chamada internet. Talvez Vanessa em sua cama, Michael sei lá, na cama ou no chão; E eu no meu sofá, na sala, enquanto a personagem Juliano tenta salvar a todos esquecendo que o risco maior quem vive é ele vivendo a regra do jogo.
E nesse período, de tudo acontece no mundo lá fora. Não sei se nosso, mas particularmente, turbilhões de emoções! De certeza só a vida que segue lá fora. A minha segue conforme meu tempo, lento e chato! Agora as dos meus amigos de pressa demais, talvez até sem tempo. Tanta coisa acontecendo junto que provavelmente não haja em nenhum momento um suspiro, do tipo alívio ou do tipo cansei.
Mas claro que os dois têm histórias para contar. Porém em nenhum momento devem ter olhado as coisas nos mínimos detalhes, pois tudo acontece tão rapidamente.
Será que piscam? – essa é a questão. Vida meus senhores, apenas vida feita por nós mortais, que marcam os dias pelo tempo.
O maldito relógio! O relógio fica naquele
‘’tic tac’’ e não para um só segundo. Borboletas aparecem o que é bonitinho se
torna uma praga. A paisagem vai mudando
e de repente ouço o radialista dizer que morre um rapaz de 17 anos de idade ao
atravessar a rodovia, mas o incrível é que foi por causa de uma árvore que caiu
sobre ele. O tempo está em todas as
situações meus senhores, tanto na falta dele quanto na presença do se. E se eu
tivesse feito assim…
Não há tempo pra pensar. Mas há tempo pra agir? E se, e se eu... Você para no tempo, ou o tempo para você. Aí aquele homem diante da sua janela, debruçado no batente a pensar traz o seguinte pensamento: poderia ser ela ali. Mas ela dorme em seu infinito silêncio, onde as estrelas nascem e o céu é mais azul do que visto aqui da terra.
E o nada me aparece. Nada de inspiração, nada, e então o telefone toca. Uma amiga me pergunta se estarei em casa essa tarde e me veio à intensa vontade de conversar. E eu não parei no tempo o tempo é que me parou para curtir esse momento.
Tempo e mais tempo. Talvez seja esse um dos desejos de nós mortais para o ano que está por vim. E para mim tempo de ser feliz.
Clarisse da Costa é poetisa e cronista em Biguaçu SC
Não há tempo pra pensar. Mas há tempo pra agir? E se, e se eu... Você para no tempo, ou o tempo para você. Aí aquele homem diante da sua janela, debruçado no batente a pensar traz o seguinte pensamento: poderia ser ela ali. Mas ela dorme em seu infinito silêncio, onde as estrelas nascem e o céu é mais azul do que visto aqui da terra.
E o nada me aparece. Nada de inspiração, nada, e então o telefone toca. Uma amiga me pergunta se estarei em casa essa tarde e me veio à intensa vontade de conversar. E eu não parei no tempo o tempo é que me parou para curtir esse momento.
Tempo e mais tempo. Talvez seja esse um dos desejos de nós mortais para o ano que está por vim. E para mim tempo de ser feliz.
Clarisse da Costa é poetisa e cronista em Biguaçu SC
Contato:
clarissedacosta81@gmail.com
TIA ALICE
Por Urda Alice Klueger (Enseada de Brito, SC)
(Para Alice Klüger Hardt)
Tia Alice é alguém que vem lá da minha
primeira infância, antes dos quatro anos, quando minha mãe fazia uma cama no
chão da sala com suas cobertas de algodão quando chegava visita e havia horas
de conversas antes de ir dormir. Não me lembro do meu primo Nelson nessa
altura, mas ele estava lá, já que é um ano mais velho do que eu, como também
estava o querido tio Fridolin Hardt, que tão prematuramente nos deixou, quando
eu ainda era jovem.
Vou lembrar do Nelson um pouco mais adiante,
já na Praia de Camboriú, e isto quer dizer que eu já andaria ali pelos cinco ou
seis anos. Nesse tempo, eu andava tão ocupada com a vida que acontecia lá fora,
no entorno da lagoa que a especulação imobiliária depois secou, que já não
lembro onde a minha mãe fazia as camas das visitas. Mas lembro bem de como tia
Alice era genial com suas histórias: ela convencera o Nelson de que se ele não
comesse bem, ficaria tão fraco que seria arrastado por uma pandorga num dia de
vento. Acho que ela vira um desenho assim no Almanaque Renascim, e fizera suas
adaptações.
Mais ou menos por essa época fiz minha
primeira viagem rumo ao Norte - com meu pai, fomos visitar a tia Alice em
Joinville, pela estreita e sinuosa estrada sem calçamento que se enredava
próxima do litoral, e que era chamada de Estrada Geral. Inesquecível aquele
dia, aquela noite, onde seriam eu e meu pai quem dormiríamos numa cama arrumada
no chão, e no jantar que foi coroado por uma totalmente incomparável compota de
ameixa preta, daquelas coisas assim que eu pensava que só existiam nos reclames
das revistas femininas que a minha mãe tinha!
Foi
assim, pela vida afora, que meu caminho sempre foi se cruzando com o da tia
Alice. Se não houvesse visitas, sempre havia os acontecimentos da família, como
confirmações, aniversários, casamentos ou velórios, quando a família toda se
reunia e a tia Alice estava lá.
Na
minha juventude, diversas vezes tive que fazer cursos em Joinville e então me
hospedava na casa dela. Era a antiga casa de madeira, e se calhava de estar lá
no final de semana, tio Fridolin assava churrascos para nós todos lá atrás,
inesquecíveis churrascos comidos sem pressa na mansidão em que a vida corria
naquela casa.
Depois,
tia Alice foi para a outra casa, que era como um palácio coberto pelas
tapeçarias que ela mesmo bordara. Tio Fridolin já não estava mais, o Nelson se
fora para Florianópolis e a grande companhia dela era aquele cachorro gordinho
do qual já não lembro o nome. E os antúrios, e as outras flores do jardim, e a
vizinha Elvira. Ir visita-la era sempre um acontecimento, e como eram chiques
aquelas suas mesas de café, com a louça linda e a toalha bordada, luxos que ela
reservava para as visitas! E depois a gente sentava na sala das tapeçarias
bordadas e passava a tarde conversando, e não quero esquecer, aqui, que ela era
a cunhada mais jovem da minha mãe e que as duas tinham sido muito amigas na
altura da Segunda Guerra, e que assunto nunca faltava nessas conversas. Penso,
agora, nas memórias da minha mãe, em como os três iam juntos tomar guaraná numa
confeitaria do centro de Blumenau, meu pai com a namorada e a irmã, num tempo
em que a juventude tornava tudo possível!
Um
dia o tempo do tudo possível terminou e meu pai partiu, e o tio Fridolin, e
minha mãe, e faz poucos dias em que tia Alice também se foi, quase centenária.
Nascera a 14 de dezembro de 1923. Restamos nós, da geração seguinte, e memórias
lindas, como a daquela noite com a compota de ameixa preta. Penso que os outros
talvez tenham ficado a espera-la num caminho cheio de luz. Mais tarde a gente se
encontra de novo!
Sertão
da Enseada de Brito, 22 de setembro de 2019.
Véspera da Primavera
Urda
Alice Klueger
Escritora,
historiadora e doutora em Geografia
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