Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
O que traz o vento
repleto
recoberto
pela poeira
no estertor
do ocaso
o vento traduz
o tempo
rápido
em retrospectos
e revoltas
avança e retrocede
vidas escamoteadas
no corpo dolente contra a parede
onde os olhos se refletem
o sexo ligeiro como contados os versos
em recorrentes correntes: os olhos sentem
o cansaço e o corpo espera: venta.
Quanto tempo, Du Bois! Gostei muito! Posso postar no grupo de poesia? Abraço
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