Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
Reclamamos estarmos juntos
ao renovarmos os gritos
e assinalarmos o silêncio
no sorriso das crianças
que nos estendem o futuro: não
nos espelhamos
e opacos recrudescemos
no alvorecer: o tardio nos alcança
ao fecharmos a porta: no vento
o calor aumenta a espera
em que esperta força avassala
povos entregues ao que está escrito
ndas ideias abandonadas na fuga.
Sabemos do retorno
e nos escondemos nas pedras
que a areia leva o recado do asseio
recusado à serpente que rasteja no
solo
em que se reconhece espécie.
A carne - a carne se oferece -
fecha
o momento em que a fuga se repete
no outro lado da nova imagem.
Gritos em que o eco reclama
a passagem por sabermos imagéticas
as letras impróprias ao consumo.
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