Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
Desconheço no gesto
o hábito reproduzido na redação
do espaço: branco sentido
senso
sonso
rosto compadecido. Sem o sinal impedido
do início em nada à frente: sonhos
recomeçados de onde houve a interrupção.
O ontem das validades comprometidas
no cheiro da fêmea em sua chegada
transgressora de leis inócuas
em perdido contato: sentinelas adormecidas
e fadas madrinhas: no ódio inclemente
estaríamos de acordo com a sentença?
Senhores permanentes abaixam os olhos.
Na confirmação basta o silêncio: a condenação
exige o confronto e o assíduo convívio
entre as partes ao desconhecer no vício o cansaço
e dele servir-se com poucas inverdades.
Suas desculpas
nossas desculpas e o desconhecimento
ignoram as razões de ficarmos inertes
na intempérie e aceitarmos nos amores
a frivolidade do gesto desconhecido.
Como sempre, Amigo, gratíssimo pelos destaques. Abraços.
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