Homenagem de Gustavo Dourado (ATL, Taguatinga, DF)
A infinitude do verso
Na eternidade da canção
Nosso adeus a Aldir Blanc
Chora a música brasileira
Poeta e compositor
Um artista de primeira
Foi compor no infinito
Sua poesia verdadeira
Aldir Blanc Mendes
Estácio, Rio de Janeiro
Onde nasceu o poeta
Luminar e candeeiro
Trouxe o samba na alma
Paz e alegria ao terreiro
1946
2 de setembro o dia
Aldir Blanc veio ao mundo
Transbordar amor poesia
Histórias do cotidiano
E a vida em sinfonia
Torcedor do Vasco da Gama
Da Acadêmicos do Salgueiro
Os seus versos memoráveis
Luz do Rio de Janeiro
Manifestou a cultura
De nosso povo brasileiro
Cronista da MPB
Com João Bosco parceria
O canto de Elis Regina
Com tristeza e alegria
No Estácio, Zona Norte
Fez samba com primazia
Foi bom observador
De ativa curiosidade
As ruas e seus encantos
O grito pela liberdade
Os versos da boemia
Crítica à desigualdade
Poeta dos tipos humanos
Aos 16 na poesia
1966
Medicina em sincronia
Para entender as pessoas
À luz da psicologia
1972
“Agnus sei”, lançamento
Abre-alas com João Bosco
Parceria em movimento
Disco de Bolso “O Pasquim”
Poesia do sentimento
“Águas de março”, de Tom Jobim
Para fechar o verão
Uma nova MPB
Arte em nova dimensão
Aldir Blanc com seu verso
Deu belo toque na canção
1973
Adeus à psiquiatria
Uma nova concepção
Ritmo e harmonia
Lirismo no violão
Letras de elevado nível
Fez bater o coração
“O bêbado e a equilibrista”
“Cabaré”, “Kid Cavaquinho”
“O mestre-sala dos mares”
“Linha de passe” a caminho
“Bala com bala”,
“Caça à raposa”
“De frente pro crime”, sozinho
Elis Regina deu eco
Ao canto da anistia
Epitáfio da ditadura
Do terror da tirania
A voz do povo nas rua
Da voz à democracia
50 anos de carreira
Mais de 500 canções
Com Cristóvão Bastos
Parceria em criações
Resposta ao tempo, um eco
No canto das multidões
Fez letras com Guinga
Djavan e Hélio Delmiro
Canções com Moacyr Luz
No samba sempre confiro
Crônicas da urbanidade
Em meu coração defiro
Clássico "Resposta ao tempo"
Nana Caymmi em ação
Edu Lobo e Sueli Costa
Nas esquinas da paixão
A infinitude do verso
Na eternidade da canção
“Saudades da Guanabara”
Com Paulo César Pinheiro
Na voz de Beth Carvalho
Samba o Rio de Janeiro
“Do um ao seis”, “Centro do coração”,
“Só dói quando Rio”, por inteiro
“Rios, ruas e
paraísos”
Com Maurício Tapajós
“Aldir Blanc — 50 anos”
O verso desata os nós
“Rua dos Artistas e
arredores”
“Vida noturna” falar
a sós.
Entre doçura e tristeza
Na obra do compositor
Aldir Blanc voz eterna
Do Rio foi o trovador
Sua poesia inspirada
Pelo Cristo Redentor
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