Por Elroucian Motta (Porto Alegre, RS)
Num sonho breve
Numa noite imensa
A velha casa de madeira
Incrustada na periferia do mundo.
Via-me à mesa da sala em penumbra.
Na parede, um quadro apagado.
Um grilo cricrila ao longe
E um vento frio perpassa meu corpo.
Dorme a velha casa.
Eu, mais um pouco.
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