Por Pedro Du Bois (Itapema, SC)
Ouço no canto o grito
do silêncio
nas madrugadas que se
ofertam
em oportunidades
perdidas
aos dias que se
anunciam:
o estupor do corpo
ante a luz
amanhecida
aterroriza o gesto
depois da hora
ouço o desencanto da
voz
em conversas e
desdouros
o grito sutil da
descoberta
do corpo sobre a relva
amanheceres repõem
dúvidas
desconsideradas.
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