Minha alma indomável
Margeia o rio...
Onde vai mergulhar os
pés
Para depois voa
livremente...
Ao sabor dos ventos
alísios
***
Minha alma
Aproveita o belo dia
de sol
Sem nuvens
Desafia a realidade
Naufraga no oceano
bravio...
Ouve o canta sagrada
Da divina deidade
Abraço a Kianda
sagrada
E desaparece no
pelágio!
Sem fim
***
Minha alma livre
Corre o mundo
Dobra a esquina
E não conhece mais
limites
Desafia a tudo e a
todos
Ganha os céus
Voa pelo universo
E se perder no céu
infinito
***
Minha negra alma e
sôfrega
Vague-a o mundo dos
sonhos
E se enamora da negra
Valquíria
Se perder no
labirinto do Fauno
E encontra no olhar
da Medusa
***
Minha alma livre não
conhece limites
Vai até Arcádia e
pede a bênçãos
Aos pastores!
Entoa a Écloga em
estase!
Embriaga-se junto a
Dionísio
Arvora-se entre as
suas bacantes
***
Minha alma livre voa
Ganhas as ruas
E se perde no
infinito
Da um eterno adeus a
Musa sagrada
E parte por fim.
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