Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
(Para a poetisa Clarisse Costa)
É um sentimento vívido
Muito diferente
De tudo que vivi
Até agora
***
Aflorou
Espraiou
Ganhou o sintético mundo
Por fim
***
Brotou um dia
De cada vez
Em nanossegundos
***
Agora tu andas assim
Envolta no imaginário meu
No meu mundo liquefeito
Recoberta de coisa alguma
Toda nua
A flor da pele
Com os dois pés descalços
Em meio
Ao asfalto quente
***
Chegou de repente
A rara negra flor
Madrepérola negra
Negra gata
Hialina
Intocada
Afro-deusa
Envolta na mística névoa
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