quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

IR EMBORA

Por Pedro Du Bois (Balneário Camboriú, SC) 

Ao ir embora sabe:
                       não se mudam
                       as regras
                       inexistentes

(o peso da paixão
 o peso do caixão
 a prisão)

sobrevoa o lugar aberto
em barulhos e na rua
percebe vultos escondidos

                        regras intercaladas
                        na jogada aérea
                        sobre a área

(o piso frio recebe corpos
 amantes: a entrega vai embora

                                aos poucos).

Um comentário:

  1. Grato, amigo Paccelli, por sua sempre gentileza na divulgação dos poemas. Abração.

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