Revista literária virtual de divulgação de escritores, poetas e amantes das letras e artes. Editor: Paccelli José Maracci Zahler Todas as opiniões aqui expressas são de responsabilidade dos autores. Aceitam-se colaborações. Contato: cerrado.cultural@gmail.com
domingo, 1 de abril de 2018
DUETTO BUFFO DI DUE GATTI ( Gioachino Rossini (1792-1868))
Executado por "Les Petits Chanteurs de la Croix de Bois"(França).
Página: www.pccb.fr
Fonte: YouTube.
BAILARINA
Por Gustavo Dourado (Taguatinga, DF)
Suaveluz a bailarina voa sutil
Estrelúcida pulsa a dançarina
Em seu movimento ilumina-se
Mulher-diva de alma cristalina
Balança em seu ritmo saltitante
Nas ondas do palco trafega
A plateia su-suspira atônita
Ante a deusa que circunavega
Sereia-cisne, passos de gazela
Inspira-nos com a sua sinfonia
Encanta com o olhar luminoso
Germinamor e floresce poesia...
Suaveluz a bailarina voa sutil
Estrelúcida pulsa a dançarina
Em seu movimento ilumina-se
Mulher-diva de alma cristalina
Balança em seu ritmo saltitante
Nas ondas do palco trafega
A plateia su-suspira atônita
Ante a deusa que circunavega
Sereia-cisne, passos de gazela
Inspira-nos com a sua sinfonia
Encanta com o olhar luminoso
Germinamor e floresce poesia...
MULTIVERSOS PARA MARIELLE
Por Gustavo Dourado (Taguatinga, DF)
Marielle ecoa na gente
Tombou pela resistência
Como Lorca assassinado
Como Luther a consciência
Vitimada pelo fascismo
É dura a sobrevivência
Veio da Favela da Maré
Formou-se em Sociologia
Mestra em Administração
Deu o grito de rebeldia
Assustou a Casa Grande
Deu voz à cidadania
Milicianos do mal
De um sistema opressor
Feitores do velho tempo
Da escravidão e da dor
Que acorrentam o pensamento
Com a mídia do desamor
Que acabe a opressão
Que haja soberania
Que a voz de Marielle
Desperte nossa poesia
Que brote paz e amor
Liberdade em sinfonia
Marielle ecoa na gente
Tombou pela resistência
Como Lorca assassinado
Como Luther a consciência
Vitimada pelo fascismo
É dura a sobrevivência
Veio da Favela da Maré
Formou-se em Sociologia
Mestra em Administração
Deu o grito de rebeldia
Assustou a Casa Grande
Deu voz à cidadania
Milicianos do mal
De um sistema opressor
Feitores do velho tempo
Da escravidão e da dor
Que acorrentam o pensamento
Com a mídia do desamor
Que acabe a opressão
Que haja soberania
Que a voz de Marielle
Desperte nossa poesia
Que brote paz e amor
Liberdade em sinfonia
ONÇAS
Por Pedro
Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
A
onça sai entre
os
arbustos
salta
sobre mim
Pergunta
o
que faço
na
beira do mato
na
beira do rio
De
paletó e gravata
e
sapatos pretos de verniz
não
sei dizer
o
que faço
na
beira do mato
na
beira do rio
Nada
respondo
e
a onça some entre as árvores.
JAGUAR
By Pedro
Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
(Marina Du Bois, English
version)
The jaguar comes out
from the bushes
jumps over me
Asks
what do I do
at the bush border
at the riverfront
In jacket and tie
and black patent leather shoes
I don’t know what to say
at the bush border
at the riverfront
I answer nothing
and the jaguar desappears
among the trees.
PÃO
Por Pedro
Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
Distante
a palavra não dita
árvore
não plantada
planta
não florida
flor
não frutificada
fruta
não colhida
o
silêncio assusta
os
desavisados: perturba
em espanto
no
cesto o pão percorre o último
trajeto
entre a planta e a fome saciada
no
que dizem e acrescentam.
BREAD
Por Pedro
Du Bois (Balneário Camboriú, SC)
(Marina Du Bois, English
version)
Far is the unsaid word
unplanted tree
non-flowering plant
unfertilized flower
uncollected fruit
silence scares
the ususpecting: it disturbs
in awe
in the bread’s basket goes the
last
path between the plant and the
satiated hunger
in what they say and add.
TROCARAM DEUS PELOS DEUSES
Por Humberto Pinho da Silva (Porto, Portugal)
Diz
a Bíblia, que depois de Moisés ter libertado da escravidão, os filhos de
Israel, levou-os, através do deserto, para a terra Prometida.
Durante
a longa e árdua viagem, o povo, seguiu-o, e Deus acompanhou-os. Por intermédio
de Moisés, Jeové realizou numerosos milagres – sendo o maior de todos, a
passassem do Mar Vermelho.
Mas,
ao chegarem ao Sinai ou montes Horeb, como Moisés se demorasse a falar com Deus
e a adorá-Lo, pediram a Aarão, para construir o “ Bezerro de Oiro”, para
adorarem, semelhante ao touro Ápis.
E
por que queriam o “ Bezerro”?
Porque,
como todo o ser humano (que é um animal religioso,) necessitavam de ver, de
possuir algo para adorar, já que deixaram de confiar no Deus de Moisés.
Também
nós – quando escrevo “ nós”, refiro-me à Civilização Ocidental, dita cristã, –
depois de termos “ saneado” o Deus de Moisés : do Lar, do Estado, da Escola, do
Parlamento, da Sociedade, andamos em
demanda do Seu sucedâneo.
Quais
são os sucedâneos de Deus?
São
os deuses, os ídolos, criados pelo intelecto humano, e alimentados pela
mass-media.
Em
lugar destacado, surge o “ Sexo”, que não é um mal, mas pode tornar-se
pernicioso para a alma e para o corpo. Depende do uso que se lhe dá.
Segue-se
o “ Dinheiro”, que sendo um bem – se é racionalmente usado, – pode ser um mal.
Depende da forma como é ganho e gasto.
Seguem-se
“ídolos” menores, que o povo – que abandonou o Deus Verdadeiro, – busca para
poder adorar, na precisão de preencher o vazio em que vive:
O
“ Estado”, com todos os órgãos e departamentos. Aflitos, viram-se para o
governo da nação, na esperança que este consiga resolver preocupações e
problemas, que os atormentam, como se o “Estado” tivesse varinha de condão.
Outros
“adoram” a Ciência. Julgam que Deus, se existiu, morreu, e a técnica
substitui-O
A
Medicina está muito adiantada – dizem e com razão, – faz verdadeiros
“milagres”, mas não pode, nem sabe, resolver todas as enfermidades do corpo, e
muito menos as do espírito.
Acreditam,
sinceramente, que a tecnologia encontra-se de tal forma desenvolvida, que se
pode afirmar, sem receio: que consegue solucionar todos os problemas. - Mas não
sabe resolver o flagelo da fome; nem evita calamidades, como: tremores de
terra, furacões, tempestades destruidoras.
Há
ainda outros “Bezerros de Oiro”: são deusas menores, de pés de barro,
semelhantes ao fogo de artifício, que alegra as romarias.
São
eles, o: “ Sucesso”; “ Fama”; “Ascensão Social”.
Erguem-se;
iluminam; encantam; arrastam multidões desvairadas… e morrem.
São
“adorados” pelos fãs, que vivem para eles, mas não passam de foguetes de
lágrimas: duram momentos…décadas; e caiem no esquecimento, logo que morrem.
Não
são os ídolos, por mais que busquem os prazeres, os divertimentos, que encherão
de felicidade os corações, mas o Pai, o Criador.
Procura-se,
agora, afadigadamente, um deus, que não imponha leis; que aceite as ideias e
desejos do homem actual; que faça a nossa vontade, e não a Dele, e há até
“profetas” que o apregoam...
Mas
esse deus não é o de Moisés. Não é o Deus bíblico.
Ao
trocar Deus pelos “ídolos”, a humanidade só encontrará: guerras, doenças
mentais, violências aterradoras, remorsos e angustias…; porque os “ídolos” só
lhe dão centelhas de falsa felicidade.
Até
quando o Ocidente andará cego?
A EMIGRAÇÃO PARA O BRASIL
Por Humberto Pinho da Silva (Porto, Portugal)
Penso que é do vosso conhecimento, pelo menos
dos meus leitores – se os tiver, – que sou casado, há mais de quarenta anos,
com paulistana.
O avô de minha mulher, emigrou para o
Brasil, no início do século XX, após concluir o curso de “Comércio”, numa
escola que ficava junto ao Palácio da Bolsa, no Porto.
Emigrou,
porque lhe disseram: que nesse país, era fácil enriquecer. Embarcou num velho
navio, juntamente com outros, que buscavam vida melhor, com destino a Santos.
Rapidamente verificou, que a terra de
Santa Cruz, não era o paraíso esperado; mesmo assim, chegou a industrial.
Azares e infortúnios, levaram-no a perder parte do que conseguiu, o que não
admira, porque era intelectual, e dedicava-se às “ Letras “; caminho certo para
empobrecer alegremente.
Estando a conversar, com ele, no
“jardim-de-inverno”, na confortável casa de Vila Mariana, narrou-me, a traços largos,
a sua história.
Perguntei-lhe, a razão de nunca ter
vindo a Portugal:
Olhou-me fixamente, com os inquietos e
paternais olhos verdes, e, após segundos de silêncio, disse-me, em doce voz,
levemente cantada e conselheira:
-
“ Estou velho! …Já não vale a pena! … Depois, já não vivem os que conheci.
Estive sempre à espera de dias melhores… assim fiquei por aqui, pensando nos
que deixei…”
Camilo – considerado Mestre dos
mestres da literatura portuguesa por Vasco Botelho de Amaral (*) – incluía, nos
seus romances, quase sempre, o “ brasileiro”, que regressava à terra natal,
abastado de bens e de anos. Em regra, casava com jovem, por vezes, fidalga,
filha de ilustres nobres arruinados.
Mas a maioria dos que partiam e
partem, nunca regressavam, nem regressam, porque não queriam, nem querem, que
se saiba, que não alcançaram o sucesso desejado.
Silva
Pinto, narra, com azedume: “No Brasil”, as tristes desventuras de muitos que
desembarcaram no Rio: Ao famoso Ator Justiniano Nobre de Faria, foi encontrá-lo
como humilde carregador; e ao professor Franco (que introduziu, no Brasil, o
método de leitura de João de Deus,) segundo escreveu: “ Só pedia, aos cafres,
em troca da luz que lhes levava, o pão de casa dia.”
Há anos, indo eu, do Tua para Vila
Flor, em tarde de calor tórrido (com o asfalto da estrada, a ferver,) na
traquitana da Carreira. Sentou-se, ao meu lado “brasileiro”, de meia-idade,
trajado de claro e chapéu panamá; ostentava, entre os grossos e ásperos dedos,
várias notas de mil escudos! …
Saiu em Carrazeda de Ansiães, muito
hirto, muito sério, muito emproado… com as notas bem visíveis! …
A vida da maioria dos emigrantes não foi
fácil (basta ler a “ Selva” e os “Emigrantes”, de Ferreira de Castro,) e ainda
não é, apesar de agora, serem mais cultos, e haver leis que os protegem.
Muitos, após ásperas e humilhantes
desventuras, terminam na miséria; e é, muitas vezes, em extremava miséria, que morrem, longe da
família e dos que lhe querem bem.
Nos anos noventa, amigo meu, sabendo
que ia em viagem para São Paulo, pediu-me para entregar certa quantia, a irmão,
que vivia no Rio.
Prontamente aceitei, acrescentando:
que me deslocaria lá, para entregar-lhe pessoalmente.
Muito retraído, quase em cochicho,
disse-me: que enviasse, o dinheiro, pelo correio. “ É que vive numa favela, em
grande miséria…”
Assim fiz.
Todavia, há, quem conseguiu e consiga,
singrar, em terra estranha, tornando-se: importante empresário, político
influente, e comerciante de sucesso.
Infelizmente,
são exceções. A maioria, já se sente feliz, poder vegetar de cabeça erguida.
Tudo depende de sorte… e espírito de
iniciava…; e de outras coisas, que, por decoro, não devo revelar...
(*)
“ Glossário Critico de Dificuldades da Língua Portuguesa”
INTER-LOCUÇÕES A SOMBRA DA PÓS-MODERNIDADE
Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Como é bom acordar
E sonhar contigo minha Ninféia-Alba
Em horas estéreis
Fluidas
Cristalinas
Puras
Hialinas
***
Como é bom acordar
E sentir o frescor olor
Que vem com junto
Com o novíssimo dia
E as suas infindas possibilidades
***
Como é bom acordar
E sentir a tua equidistância
Mais que perfeita
Os verdes dos olhos teu
Postados em mim
***
Como é bom vagar
Flutuar pela infinitude
Do descobri-me
Em cada continuo ato
De ser eu mesmo e mais ninguém
Viver a margem de tudo
E de todos
No meio do nada
Existir e existir apenas
No deserto no real
***
Ser confundido
Vez ou outra
Com outra pessoa
Que sequer existe
No meio da rua congestionada
Por um desconhecido que passa
***
Como é bom ser multifacetado
Em tempos da realidade líquida
Ser todo mundo
E mesmo assim
Não ser pessoa alguma
***
Como é bom Magnificient Alba
Deitar-me sozinho
No vazio do quarto meu
E na solidão abissal
De ser eu mesmo
Ter-te como fiel companhia
Mais-que-prefeita
A sombra da pós-modernidade
E sonhar contigo minha Ninféia-Alba
Em horas estéreis
Fluidas
Cristalinas
Puras
Hialinas
***
Como é bom acordar
E sentir o frescor olor
Que vem com junto
Com o novíssimo dia
E as suas infindas possibilidades
***
Como é bom acordar
E sentir a tua equidistância
Mais que perfeita
Os verdes dos olhos teu
Postados em mim
***
Como é bom vagar
Flutuar pela infinitude
Do descobri-me
Em cada continuo ato
De ser eu mesmo e mais ninguém
Viver a margem de tudo
E de todos
No meio do nada
Existir e existir apenas
No deserto no real
***
Ser confundido
Vez ou outra
Com outra pessoa
Que sequer existe
No meio da rua congestionada
Por um desconhecido que passa
***
Como é bom ser multifacetado
Em tempos da realidade líquida
Ser todo mundo
E mesmo assim
Não ser pessoa alguma
***
Como é bom Magnificient Alba
Deitar-me sozinho
No vazio do quarto meu
E na solidão abissal
De ser eu mesmo
Ter-te como fiel companhia
Mais-que-prefeita
A sombra da pós-modernidade
NOSSO FAMOSO FUTEBOL
Por Urda Alice Klueger (Enseada de Brito, SC)
Recém voltei de
viagem a países como o Equador e a Colômbia, e fiquei espantada em como o nosso
futebol é famoso por lá. As pessoas perguntam de onde somos, e quando sabem que
somos brasileiros, na maioria das vezes vem a exclamação:
- Oh! Do
Brasil? Es el mejor fútbol del mundo!
Custei um pouco
a entender que aquela palavra pronunciada com apenas duas sílabas significava
futebol, mas entendi bem depressa a admiração que os povos daqueles países
irmãos têm pelo nosso esporte maior.
Quando estive
na Europa, descobri que Pelé, sem dúvida nenhuma, era o nosso grande embaixador
lá fora, conhecido por oito entre dez europeus, mas sua figura popularíssima é
mais a de um grande desportista, e não exatamente o símbolo do futebol
brasileiro. Nosso Rei tem incontestável majestade no Velho Continente, mas
isto não significa que o europeu fique babando em cima do nosso futebol e
dizendo que é o melhor do mundo.
Já a coisa muda
muito, aqui no Noroeste da América do Sul. Nossos irmãos americanos são todos
loucos por futebol, e têm uma grande curtição a respeito do futebol brasileiro.
Não encontrei nenhum que dissesse que torcia pela Argentina - vi foi um colombiano jovem, que dizia e repetia que torcia pelo Brasil em
qualquer circunstância, mesmo quando o Brasil jogava com a Colômbia. O irmão
dele, que estava junto, não se conformava com aquilo e chegou a lhe dar uns
pescoções, mas o rapaz continuava repetindo que até contra a Colômbia torcia,
a favor do nosso futebol.
Eles têm uma curiosidade muito grande a respeito de tudo que se
relaciona com o nosso esporte do coração, e sabem coisas que não se sabe na
Europa, como os nomes dos nossos jogadores, por exemplo: falaram em Pelé, mas
também em Zico, em Marcelinho Carioca, em Túlio, em outros -
estão ligadíssimos no que acontece no Brasil.
Em animado papo
na praia de Taganga, no Caribe Colombiano, um homem me perguntou:
- É verdade que, quando o Brasil perde, vocês
choram?
Se choramos?
Contei-lhe como choramos, de tristeza nas derrotas, de alegria nas vitórias,
choro para todos os lados quando se trata da nossa Seleção Brasileira. O
colombiano ficou me olhando e refletindo - vi que acreditava, mas que não conseguia
entender. Aquilo era demais para ser compreendido por quem não é brasileiro!
E continuamos
nossa viagem, sempre a ouvir entusiasmados elogios ao nosso fútbol,
elogios que a gente via serem espontâneos, nascidos da alegria que os nossos
jogadores têm distribuído pelo mundo inteiro, com a sua leveza, a sua técnica
e a sua criatividade.
Grande
embaixador, o nosso futebol! Nossos irmãos do terceiro mundo não nos perguntam
sobre as crianças abandonadas, sobre a destruição da Amazônia, sobre nossos 32
milhões de miseráveis - eles têm problemas parecidos com os
nossos, sendo que a Colômbia, de quebra, tem diversas guerrilhas que lutam
contra o capitalismo e forças paramilitares que assassinam em nome do
capitalismo. Nossos irmãos do terceiro mundo estão sequiosos de alegria, e
pude ver bem de perto o quanto curtem a alegria linda do futebol brasileiro.
Nossa América Latina, com todos os seus problemas, está intensamente viva,
grávida de sonhos, e tem muito, mas muito mais vida que o primeiro mundo. Há os
problemas, é claro, mas algum dia eles serão resolvidos. Nosso mundo dito latino-americano
não se permite viver triste esta única vida que tem, ficar parado na angústia
dos problemas: é necessário ser feliz aqui e agora. E então, quando conhecem um
brasileiro, nossos vizinhos sentem-no irmão porque o Brasil tem um grande
futebol. E sorriem seus mais lindos sorrisos quando falam de Zico, ou de Dunga,
pequenos deuses da sua mais límpida alegria, gente que não é estranha apesar de
usar outra língua, pequenos deuses que guardam no coração como coisas
preciosas!
E então, depois
do entusiasmo do futebol, eles acabam perguntando:
- E o Rio de Janeiro? E o Carnaval?
Mas, sem
dúvida, o futebol vem em primeiro lugar nos seus corações!
Blumenau, 20 de outubro de 1996.
O NOVO E O ANTIGO
Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Samuel e Vivaldo além de
grandes amigos e escritores são grandes parceiros e contribuintes no cenário
literário catarinense. Santa Catarina tem espaços muitos disputados e ser
escritor nesse estado no Sul do Brasil não é nada fácil. Exige muita dedicação
e responsabilidade do indivíduo. Os dois chegam com ousadia e mesmo com tão
pouco marcam a literatura brasileira catarinense tão forte em Itajaí.
Os poemas de Samuel da Costa e seus emblemáticos personagens em suas prosas fazem da sua obra uma escrita única. Uma vertente de vários cenários e sensações. O que mais marca na sua escrita são as diversas mulheres escritas por ele.
Já Vivaldo Terres, o romântico a moda antiga, como diz a canção, traz o amor puro e forte que um homem pode sentir. Ao mesmo tempo com o seu romantismo ele retrata o cotidiano simples em suas prosas. Outras horas tem o olhar voltado à pátria e retrata um país que ninguém quer ver. O novo e o antigo, duas gerações que trazem brilhantismo ao cenário sulista.
Os poemas de Samuel da Costa e seus emblemáticos personagens em suas prosas fazem da sua obra uma escrita única. Uma vertente de vários cenários e sensações. O que mais marca na sua escrita são as diversas mulheres escritas por ele.
Já Vivaldo Terres, o romântico a moda antiga, como diz a canção, traz o amor puro e forte que um homem pode sentir. Ao mesmo tempo com o seu romantismo ele retrata o cotidiano simples em suas prosas. Outras horas tem o olhar voltado à pátria e retrata um país que ninguém quer ver. O novo e o antigo, duas gerações que trazem brilhantismo ao cenário sulista.
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