Por Gustavo Dourado (Taguatinga, DF)
Marielle ecoa na gente
Tombou pela resistência
Como Lorca assassinado
Como Luther a consciência
Vitimada pelo fascismo
É dura a sobrevivência
Veio da Favela da Maré
Formou-se em Sociologia
Mestra em Administração
Deu o grito de rebeldia
Assustou a Casa Grande
Deu voz à cidadania
Milicianos do mal
De um sistema opressor
Feitores do velho tempo
Da escravidão e da dor
Que acorrentam o pensamento
Com a mídia do desamor
Que acabe a opressão
Que haja soberania
Que a voz de Marielle
Desperte nossa poesia
Que brote paz e amor
Liberdade em sinfonia
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