Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Como é bom acordar
E sonhar contigo minha Ninféia-Alba
Em horas estéreis
Fluidas
Cristalinas
Puras
Hialinas
***
Como é bom acordar
E sentir o frescor olor
Que vem com junto
Com o novíssimo dia
E as suas infindas possibilidades
***
Como é bom acordar
E sentir a tua equidistância
Mais que perfeita
Os verdes dos olhos teu
Postados em mim
***
Como é bom vagar
Flutuar pela infinitude
Do descobri-me
Em cada continuo ato
De ser eu mesmo e mais ninguém
Viver a margem de tudo
E de todos
No meio do nada
Existir e existir apenas
No deserto no real
***
Ser confundido
Vez ou outra
Com outra pessoa
Que sequer existe
No meio da rua congestionada
Por um desconhecido que passa
***
Como é bom ser multifacetado
Em tempos da realidade líquida
Ser todo mundo
E mesmo assim
Não ser pessoa alguma
***
Como é bom Magnificient Alba
Deitar-me sozinho
No vazio do quarto meu
E na solidão abissal
De ser eu mesmo
Ter-te como fiel companhia
Mais-que-prefeita
A sombra da pós-modernidade
E sonhar contigo minha Ninféia-Alba
Em horas estéreis
Fluidas
Cristalinas
Puras
Hialinas
***
Como é bom acordar
E sentir o frescor olor
Que vem com junto
Com o novíssimo dia
E as suas infindas possibilidades
***
Como é bom acordar
E sentir a tua equidistância
Mais que perfeita
Os verdes dos olhos teu
Postados em mim
***
Como é bom vagar
Flutuar pela infinitude
Do descobri-me
Em cada continuo ato
De ser eu mesmo e mais ninguém
Viver a margem de tudo
E de todos
No meio do nada
Existir e existir apenas
No deserto no real
***
Ser confundido
Vez ou outra
Com outra pessoa
Que sequer existe
No meio da rua congestionada
Por um desconhecido que passa
***
Como é bom ser multifacetado
Em tempos da realidade líquida
Ser todo mundo
E mesmo assim
Não ser pessoa alguma
***
Como é bom Magnificient Alba
Deitar-me sozinho
No vazio do quarto meu
E na solidão abissal
De ser eu mesmo
Ter-te como fiel companhia
Mais-que-prefeita
A sombra da pós-modernidade
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