Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Eu sou
aquilo
que eu
quero ser.
Não se
trata de modismo
e sim
de afirmação.
Não
sou a sua vã filosofia.
Nem as
suas ideias ocas,
norteados
pela hipocrisia.
Não
necessito
dos
seus estereótipos.
Se o
meu cabelo te incomoda,
a
minha fala te irrita,
fique
sabendo que
nada
vai me fazer parar.
O teu
preconceito não é
maior
que a minha resistência.
Amo o
que sou.
Amo
essa mulher preta,
dos
cachinhos ao vento,
do
sorriso largo que olhos
sorriem
juntos.
Sei
que isso incomoda muita gente,
mas eu
sigo em frente.
Minha
liberdade consiste
em ser
sem ter que me
sujeitar
às suas concepções
nem
pedir permissão a você.
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