Por Antonio Francisco de Paula (Brasília, DF)
Brasília querida Brasília
rainha de todas as cidades
que já nasceste majestade
num corpaço de avião
encravada no cerrado
és a mãe dos desgarrados
dos quatros cantos da nação
Retovada de segredos
de lendas e profecias
brotaste da valentia
de um taura genuino
um destemido mineiro
o ilustre brasileiro
presidente Jucelino
Coroada de belezas
de moderna arquitetura
berço da magistratura
de poder e decissão
conhecida no mundo inteiro
orgulho dos brasileiros
que vivem sobre este chão
Tombada pela Unesco
patrimônio da humanidade
brasília jovem cidade
nossa bela capital
de avenidas sem esquinas
serás a eterna menina
no mais alto pedestal
nos teus campos arredores
que Dom Bosco padre italiano
em sonhos viu jorrando
fartura de leite e mel
já é fato consumado
só se vê lavoura e gado
por de baixo do teu céu
graças a garra e a coragem
dos imigrantes desbravadores
pecuaristas, agricultores
aventureiros de sul a norte
que chegaram sem escarceu
de lenço bota e chapéu
galopando atrás da sorte
bendita terra candanga
gloriosa cheia de graça
mescla de todas as raças
de mistérios e magia
fonte de hospitalidade
igualdade, fraternidade
amor e democracia
no embretar destes versos
que fiz para ti capital
rogo ao patrão celestial
e ao amado mestre Jesus
que te livre da fome e da guerra
ilumine o brasil nassa terra
com raios divinos de luz.
(Publicado na Revista Cerrado Cultural nº 04, no ano de 2008)
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