Por Alfredo Rangel (Brasília, DF)
Sentava-se ali ao sol,
mal este despontava
e deixava que o dia
escorresse por suas mãos,
por seus olhos,
por sua alma.
Parecia fazer parte da natureza
à sua volta.
Sua voz,
tal qual o silêncio,
ecoava mais do que
se gritasse.
Seu olhar,
fixo no passado,
já não brilhava mais.
A vida, como o vento,
estava já muito longe...
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