sábado, 2 de fevereiro de 2013

FRONTEIRAS

Por Pedro Du Bois


Marco a distância: crio fronteiras

e as armo em cercas farpadas.

Reservo espaço ao póstero. Sigo

os passos menino moço remoçado

e impeço sua saída. Pergunto pela

identidade: faço ver a necessidade

das explicações. Armo minha fala

no descaso do eterno (ou quase)

vigilante. No peso a responsabilidade

rompe o estribilho. Minha fronteira

exige permanências.


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