Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Movimentos culturais promovem a
integração, a ação de pessoas, a reunião de grupos e a junção de diversas
artes. E o movimento lusófono interage com aquele que fala português, cujo, a
língua oficial ou dominante é o português. A lusofonia é o conjunto abrangente
de culturas, identidades culturais existentes em países, regiões, estados ou
cidades que falam a língua portuguesa. Entre os exemplos estão, Angola, Brasil,
Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe,
Timor- Leste, Goa, Damão e Diu, também por diversas pessoas e comunidades.
Interagindo com esses povos surgiu o ‘’Festival 6 Continentes’’. Mas antes
vamos saber quais são os seis continentes. Os seis continentes são África,
América, Antártica, Ásia, Europa e Oceania. Esses formam os continentes
terrestres, cujo, os mesmos são os continentes desse planeta. O festival
engloba culturas, conceitos e conhecimentos, além da troca de ideias. E um bom
grupo de Itajaí comandado pela Academia de Letras da cidade não quis ficar de
fora, e na tarde do dia primeiro de outubro pôs em prática o ‘’Festival 6
Continentes’’. Todos reunidos na Praça do Skate, em integração social, cultural
e prazerosa deram voz à arte literária, musical e artística. O movimento que
parecia ser apenas literário trouxe uma junção com poesia e RAP. O varal de
poesia ao ar livre trouxe para o ambiente certo charme. As artes feitas às mãos
pela Heloisa Abrahão trouxeram todo colorido ao clima que estava nublado. A
alegria impar de Hang Ferreiro e toda sua naturalidade com a arte e o talento
incrível do jovem artista ‘’Thiuzinho’’, trouxeram também ao festival toda
descontração. No palco de concreto em meio aos skatistas que ali andavam se
apresentaram vários poetas como Clarisse da Costa, Hang Ferrero, Heloisa
Abrahão, Samuel da Costa e tantos outros. E por falar no Samuel da Costa,
escritor e poeta, autor do livro Século XX, tive ali naquela praça a
oportunidade de entrevistá-lo. Numa de minhas perguntas, ‘’o que mais falta na
literatura para a sua afirmação no mundo cultural’’, ele disse-me que o povo
precisa ler mais. E ali pode de fato presenciar o que ele me falou. A cultura e
a literatura, juntas trazem conhecimento, integram pessoas, formam conceitos e
fazem as pessoas conhecerem a si mesmos. Além disso, conhecemos pessoas.
Conhecer pessoas, de certa forma, nos abre um campo favorável para entendemos
os estilos e as ideias de cada um. Eu mesma tive três encontros memoráveis, um
foi com o Evandro de Oliveira, responsável pelo ‘’Jornal Andar de Bicicleta’’
ao lado de seu filho Vinicius de Oliveira. Outro foi com o simpático e
sorridente Anderson Fabiano. E o terceiro foi com Sérgio Elói Pinto Matos,
talvez um amigo sincero que a vida me dá. Com tudo, o festival trouxe uma
bagagem literária muito boa e eu voltei para a minha cidade, Biguaçu, na grande
Florianópolis, com a bolsa carregada de livros. E com uma vontade enorme de
fazer a diferença.
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