Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
(Para Bel Lopes)
Quem dera ser
O vermelho manto
Que em um místico abraço
Enlaça o sacrossanto
O Corpo incorpóreo teu
***
Quem dera
Em um quimérico sonho
Eu possa assenhorar-se
Da morada dos deuses e deusas imortais
E ficar equidistante ao lado teu
***
Tomar o alaúde
A lira
Para se tornar o teu rapsodo
Para compor o Bel canto
Para a minha
Divinal Urânia encantada
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