Por Vânia Moreira Diniz (Brasília, DF)
Quando o meu céu clarear,
Quando as nuvens se condensarem,
Quando a luz aparecer brilhante,
E as estrelas voltarem a cintilar,
Quando entender minha linguagem,
A falar de amor com naturalidade,
E procurar em meu coração a liberdade,
Quando puder olhar para o horizonte,
Quando fechar os olhos suavemente,
E mesmo assim enxergar as imagens,
Que fazem parte da minha história,
Quando sonhar com arco-íris novamente,
Quando entender a ternura de teu olhar,
E segurar tuas mãos retendo o calor,
Verificando que o desejo está próximo
E a razão parcialmente encoberta,
Quando puder sentir em meus olhos
O colorido da natureza absorvente,
E a energia dominar meu inconsciente,
Quando comentar a beleza do planeta,
Quando os elementos naturais me dominarem,
E puder novamente alcançar minha alma,
Tê-la entre as mãos e compreendê-la,
Sem a estranheza de nenhum momento,
Então estarei vivendo copiosamente,
Saboreando o fruto especial e deleitoso,
Usufruindo da vida todos os elementos
E redistribuindo as dádivas que me doaram.
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