Por Ildefonso de Sambaíba (Brasília, DF)
Mesmo aqui, nestes sules
de uma Capital da Esperança,
ela se apaga, depois rebrota
como o cerrado, das chamas,
para doar lobeiras ao guará.
Mesmo naqueles desnortes
de um Campo da Esperança,
encova-se, depois transcende
tal yaras que emergissem das
águas sagradas do Paranoá
- mais!mais!mais!
Quando chegar outubro,
sob a aula das aflitas cigarras,
saberemos romper o silêncio,
com um grito... ... ...infinito!
E quando chegar abril
(dia 21, ano 21, século 21),
no cenário de aniversário,
cá ainda estará, Esperança?
- Esperar, sem desesperar.
(Poema ganhador do "Prêmio Alan Vigiano de Literatura", promovido pelo Sindicato dos Escritores do Distrito Federal e pelo Instituto Fazer o Bem)
Nenhum comentário:
Postar um comentário