sábado, 1 de maio de 2021

IN BLACK (ASHES OF THE HOURS)

 Por Clarisse Cristal (Balneário Camboriú, SC)


In the sunny morning I caught the ashes of the hours

On a sunny Monday morning I went to get my holy grail.

 I went to fetch the book the ashes of hours

 

Na renascença no novo mundo

No termino do baixo medievo

No meu encontrar comigo mesma

No meu abrigo seguro

Na volátil torres de marfim

Onde tudo fazia sentido

Até a pouco

***

O eu recoberta de negras vestes

O eu noturna ave rara

O eu rutila monja neurastênica

O eu a assídua do campo santo

Em desoladas em noites soturnas

Que em tediosas horas

Entre estridentes Evoés

Profundas lágrimas, intensos prantos

E sorumbáticas companhias outonais  

Eu quase morri uma noite por vez

***

Agora és tu

A minha mítica quimera

Meu etéreo mestre Adérito Muteia

Eu teu saúdo na alvorada

No início da minha manhã primaveril

És tu o meu idílico poema pastoril

O meu luminar ficcionista africano

O catedrático de ébano

Oriundo da sacrossanta mãe África 

***

Eu te saúdo

Eu te saúdo festivamente

No inverossímil texto meu

No meu santificado altar imaginativo

E sensacionalista

No meu abrigo mais que seguro 

Eu te saúdo

Imagético afro-literato Adérito Muteia



Clarisse Cristal é poetisa em Balneário Camboriú, SC.

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário