Por Ridamar Batista (Pirenópolis, GO)
Habita em mim um deus
descomunal, agigantado
pela visão desfocada de mim
um deus capaz e forte
de mover montanhas
escondido na concha túrcica
de meu côncavo ternura
guardado na paz serena
de cada crença que possuo.
um deus, sombra e luz
constância em cada movimento
um sentimento de amor
uma dúvida de dor
uma discrepância
uma verdade latente
ou quem sabe semente
jamais renascida
uma fé imbuída
uma incerteza constante.
um deus habita em mim
tão forte e vacilante
como o encrespar de ondas
que bailam a cada maré
mexendo na minha fé.
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